Nesta quarta-feira (7/2), no último dia do julgamento de Daniel Alves, que acontece em Barcelona, na Espanha, o Ministério Público do país pediu 9 anos de prisão pelo caso de violência sexual, cometida pelo jogador contra uma mulher de 23 anos, no banheiro de uma boate. Nas considerações finais da audiência, o órgão desconsiderou o pedido de atenuante da pena por álcool e fiança. A decisão deve sair em dez dias.
O MP manteve a sanção ao atleta, enquanto a acusação solicita a pena máxima por agressão sexual, de 12 anos. A promotora Elisabet Jimenez alegou que a vítima “foi muito valente”: “Ela disse que desde o início queria sair dali, que Daniel Alves lhe deu bofetadas no rosto e falou que ela deveria dizer que ‘é minha putinha’. Depois de lutar, ela estava desfalecendo e pensou ‘que isso termine logo’”, pontuou.
Além disso, ele poderá ainda pagar uma multa de 150 mil euros, que equivalem a R$ 783 mil, valor previamente definido pela Justiça, em indenização, a título de danos morais e psicológicos, à vítima.
Esposa do jogador depõe
No segundo dia de depoimento, nessa terça-feira (6/2), a esposa do jogador, Joana Sanz, participou das oitivas. Segundo a imprensa internacional, a modelo contou o que aconteceu na noite em que o marido teria cometido o abuso, num banheiro de uma boate em Barcelona, na Espanha.
Sanz falou que, naquela data, Daniel saiu de casa para jantar com os amigos e voltou por volta das 4h da madrugada. Ela disse que o atleta estava muito embriagado e que entrou no quarto, bateu no armário e caiu na cama. “Voltou muito bêbado, fedendo a álcool”, teria dito. As informações são do Globo Esporte.
Para quem não lembra, depois do caso vir à tona, Joana Sanz se separou de Daniel Alves e jogou indireta nas redes sociais, insinuando ter se decepcionado com o marido. A crise aconteceu logo após ele ser detido preventivamente, no dia 20 de janeiro. A moça foi convocada a depor pela defesa do boleiro, com o objetivo de ajudá-lo a receber uma pena menor.