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Mulher é internada para cirurgia na clavícula, mas tem útero retirado

Por Metrópoles

Divulgação

Rosangela Pureza Cavalcante foi internada no hospital para fazer uma cirurgia na clavícula mas teve útero retirado

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Uma mulher de 42 anos deu entrada em um hospital e foi internada para fazer uma cirurgia na clavícula, mas, após acordar, descobriu que seu útero havia sido retirado. O caso ocorreu na Ilha do Marajó, no Pará, em 24 de janeiro.

De acordo com o portal G1, a paciente se chama Rosangela Pureza Cavalcante. Ela deu entrada no Hospital Regional Público do Marajó para fazer uma cirurgia na clávicula após um acidente de trânsito.

A internação teve início no dia 18 de janeiro, e Rosangela relata que estava sendo acompanhada por parentes. No dia da cirurgia, no entanto, a unidade de saúde teria proibido familiares de acompanharem o procedimento.

A mulher conta que foi anestesiada e, ao acordar, passou a mão na barriga e sentiu dores. Ela percebeu que a clavícula não havia sido operada, mas que tinha passado por uma cirurgia no útero.

Ao site, a paciente contou que uma médica chegou ao local e informou que um “equívoco” havia ocorrido. A identificação de Rosangela teria sido trocada com a de uma outra paciente identificada como Maria, que faria a retirada do útero.

Segundo Rosângela, a médica ainda tentou convencê-la de que ela não teria prejuízos na saúde por cinta da cirurgia. “Eu vejo essa situação e está sendo muito difícil para mim. Me sinto revoltada, porque praticamente pararam a minha vida”, disse a paciente ao portal.

Internada novamente

Rosângela retornou ao hospital em 25 de janeiro para realizar a operação na clavícula. Ela recebeu alta em 27 de janeiro.

Procurada pelo Metrópoles, a Secretaria de Saúde do Pará informou que os profissionais envolvidos no caso foram afastados e que a família da vítima está recebendo “apoio, com atendimento multiprofissional e acompanhamento ambulatorial”.

O órgão também afirmou que o caso será apurado. “A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) informa que os profissionais envolvidos no episódio foram afastados de forma preliminar e que apura o caso junto à Organização Social de Saúde (OSS) que administra o hospital”, informou a secretaria.

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