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Museu da Borracha recebe encontro de mulheres potentes

Por Redação/ContilNet

Reprodução

A potência das mulheres acreanas será celebrada nesta sexta-feira, dia 1 de março, no Museu da Borracha.
Realizada pela jornalista e artista biomimeticista Mônica Horta, a Roda de conversa “Arvorecer – uma conexão feminina com a natureza”, integra a programação da sua instalação de arte têxtil com o mesmo título, que aconteceu no último dia 28, no espaço “Defumador” do Museu.

Participarão deste evento mulheres com trajetórias inspiradoras, como Andressa Runi Shanenawa – enfermeira e representante das mulheres indígenas Shanenawa; Juliana Pejon e Rayssa Alves – empresárias da Made in Acre; Zenaide Parteira – seringueira, artista e ativista, e Angélica Mendes – doutora em ecologia e neta do Chico Mendes.

Aberta ao público, com entrada livre e gratuita, e início às 15h, esta Roda de conversa abordará assuntos muito relevantes, que envolvem as mulheres modernas e seus cotidianos, tanto em aldeias indígenas quanto em seringais e centros urbanos.
As dez primeiras pessoas a adentrarem o auditório do Museu da Borracha nessa ocasião, ganharão uma obra de arte exclusiva da artista.

Serviço:
Roda de conversa “Arvorecer – uma conexão feminina com a natureza”
1 de março
Das 15h às 16h
Museu da Borracha
Avenida Ceará, 1144, centro, Rio Branco – Acre
Mais informações: estilomonica@gmail.com

Sobre a Instalação “Arvorecer”
Vinte e três obras sustentáveis compõem essa instalação, cada uma medindo 21cm X 35cm, e pesando em média 60 gramas.

[Apresentação do trabalho, pela artista]:
“Arvorecer é meu ritual de passagem. Uma coleção de retalhos de memórias juntadas de um tempo outro, muito maior que eu.
Aos 50 anos decidi que queria crescer para árvore.
Em meio a infinitas matutâncias, como uma árvore, aprendi a soltar tudo o que já não me somava. Vibrei na mesma energia de uma seringueira-mãe, com suas raízes na Amazônia, e, reverenciando a preciosidade de um seringal ancestral, recolhi seus ensinamentos e os apliquei nessas 23 obras em formato de oratório, com as quais oficializo minha íntima transição de mundos.

Através delas, compartilho a minha diversidade de histórias vivas, numa construção estética de colagens de sobras de mim.
Cada verso de cada obra contém a força da legitimidade: em algumas delas estão folhas de seringueiras colhidas, tratadas e aplicadas uma a uma, numa representação de luto/luta. A concentração de energia está nas imagens que captei deste arvoredo em terra sagrada, impressas no verso de 13 obras.
Arvorecer é minha oração de agradecimento ao universo, pelo muito recebido e alcançado, e está fundamentada na harmonização com o novo mundo que tanto cocriei. Nessa outra configuração de mim as certezas foram desafiadas, e reacendi minha essência praticando a arte da calmaria, e a vital curiosidade de fazer perguntas, como “o que eu quero preservar/conquistar”?
Refiz rotas e alinhei as expectativas com as escolhas livres de como prosseguir e onde estar em cada momento de desejo de vida abundante.
Agora, que meu tempo é hoje, só vou me doar ao que realmente importa – amor com verdade, direitos humanos, saúde integrada, luz, generosidade e conexão total com a natureza. E Esperança.
Celebro o porvir, fazendo um convite-proposta de ruptura de pensamentos, priorizando o auto-apreço coletivo e as bênçãos da simplicidade.
Como bem-disse meu tio-avô Apolônio de Carvalho – “de viver a vida não me furtou”.
O presente-futuro é passear por experimentações evolutivas. E arvorecer”.

Assessoria

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