Na capital, mais de 700 famílias estão sendo monitoradas com cheia do Rio Acre e de igarapés

A situação hidrológica na capital acreana é considerada grave em virtude do aumento no nível do Rio Acre e dos igarapés

Com a subida repentina do Rio Acre e dos principais igarapés na capital acreana, desde a última quinta-feira (22), a Defesa Civil tem atuado no monitoramento das famílias em área de risco em Rio Branco.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Cláudio Falcão, revelou que, em Rio Branco, pelo menos 720 famílias em áreas de risco estão sendo monitoradas.

Cerca de 120 famílias estão sendo monitoradas com a cheia dos igarapés/ Foto: Defesa Civil

Segundo Cláudio Falcão, só pelo Rio Acre, o número de famílias que vem sendo monitoradas chega a 700, e pelos igarapés, o total pode chegar a 120, algumas já foram levadas a abrigos.

“Dessas famílias que estão sendo monitoradas pela cheia dos igarapés, já foram removidas e colocadas em abrigo, oito famílias, fora as famílias que foram levadas à casa de parentes”.

O coordenador da Defesa Civil ressaltou, ainda, que nesta sexta-feira (23), mais famílias devem ser retiradas de áreas de risco.

“Nessa manhã estamos retirando várias outras famílias. Podendo chegar em 15 a 20 famílias a mais. Pois durante a madrugada houve um aumento de nível dos igarapés”, explicou.

Falcão destacou que a situação hidrológica na capital acreana é considerada grave em virtude do aumento no nível do Rio Acre e dos igarapés.

“A situação de Rio Branco é bastante grave com relação à parte hidrológica. Tanto com a cheia do Rio Acre, que aumentou quatro metros em 24 horas, quanto com a cheia dos igarapés. A tendência é se agravar ainda mais com a cota de transbordamento nas próximas horas”, destacou.

O primeiro abrigo provisório foi montado na escola Álvaro Rocha, localizada no bairro Conquista. Além disso, a Defesa Civil já está providenciando abrigos para atender as demais famílias que possam necessitar de socorro.

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