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Inúmeros processos judiciais, pai e avó ausentes, desentendimentos familiares, foi em meio a todo esse imbróglio e escondido por toda sua família paterna que Vitor Henrique Morais Vilela Cochrane, atualmente com 21 anos, neto de uma das maiores jornalistas e apresentadoras de TV, Marília Gabriela, cresceu. Cansado de ser mantido às escondidas, o jovem, filho de Christiano Cochrane, primogênito da jornalista, procurou o portal LeoDias e decidiu abrir o jogo e expor tudo que viveu ao longo das duas décadas de vida, então caro leitor, sente-se que lá vem história.
Ouça o que ele tem a dizer!
Em entrevista exclusiva ao portal LeoDias, o jovem relatou detalhes de todos os conflitos na justiça entre sua mãe Andrea Morais Vilela e Christiano Cochrane, desde seu nascimento. Ao todo foram 5 ações judiciais ao longo dos 21 anos de vida, por questões que vão desde reconhecimento de paternidade até pedido de pensão alimentícia, entre outros.
“Eu nasci em 2003, mas fui registrado somente em 2007, porque meu pai não queria reconhecer minha paternidade, ele ficou inclusive muito tempo sem pagar pensão. Esse foi o motivo da minha mãe ter entrado com o primeiro processo, para ele ter que reconhecer e aí ele reconheceu e começou a pagar a pensão, mas durante esses anos de luta minha mãe sempre foi se virando e dando os pulos dela”, iniciou.
Segundo Vitor Henrique, ele só viu o pai pessoalmente uma única vez, há 20 anos, quando era apenas um bebê de 1 ano, no fórum no dia de uma audiência judicial para reconhecimento de paternidade.
“Ao longo dos anos tiveram várias brigas judiciais, e uma dessas eu compareci no Fórum com a minha mãe, eu tinha apenas 1 anos de idade, era bem pequenininho, e minha mãe me contou tudo como aconteceu. Estava meu pai e o advogado dele, minha mãe e o advogado dela, esse foi o dia que ele me viu pela primeira e única vez, eu me aproximei e coloquei a mão no colo dele, ele ficou sem reação, em choque, na época. Após esse processo ele me reconheceu e tudo, até por isso tenho o nome dele na certidão”, contou.
Após esse primeiro contato, pai e filho só voltaram a ter contato, por telefone, em 2011, quando Vitor tinha 8 anos.
“Depois desse ocorrido, em 2007, ele começou a pagar pensão, mas não mantinha contato comigo. Somente em 2011 ele começou a conversar comigo por telefone, porque na época eu não sabia mexer com redes sociais, e aí começou a me mandar presentes nos endereços antigos. Uma vez por ano ele me enviava alguma coisa, quando era meu aniversário ou Dia das Crianças. Ele fazia promessas de que iria me ver e quando se é criança a gente acredita, acaba criando aquela falsa esperança, tinha vezes que eu falava com ele e eu ficava esperando por ele no portão de casa e perguntando para minha mãe”, relembrou.
“Ele prometia vir me ver, dizia que ia me buscar para passear com ele, mas nunca cumpriu com isso, sempre foi por mensagens arrumando pretestos, dizendo que por conta que minha mãe tinha processado ele, ele não podia ter contato comigo, mas isso ai era baboseira. Ele vivia aqui no Brasil, passava aqui por perto, enfim”, continuou.
Relação com a avó Marília Gabriela
De acordo com Vitor, a ausência ao longo da vida não foi apenas do pai, mas também da avó, Marília Gabriela, que apesar de saber de sua existência, segundo ele, nunca demonstrou qualquer interesse em conhecer o neto, fruto de uma relação casual do filho primogênito, Christiano Cochrane com Andrea Morais.
“Eu e minha avó nunca tivemos contato nenhum. Ela já teve contato com a minha mãe, elas não se davam muito bem por ligação e etc e já teve bate-boca, então devido isso também não tiveram muito contato”, contou o jovem Vitor Henrique.
“A minha avó nunca fez questão de saber, de conversar comigo, não sei se é porque meu pai falava alguma coisa para abafar, para esconder, mas ela sabe que existo, porque já conversou com a minha mãe. Sou neto dela, tenho o nome dela na minha Certidão de Nascimento”, declarou.
VEJA A CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE VITOR NA GALERIA ABAIXO
Vitor Henrique conta que há alguns anos, um advogado contratado por sua mãe abriu um processo que deveria ser destinado apenas a Christiano, mas mesmo sem autorização de sua mãe, Andrea Morais, citou a avó na ação, o que segundo ele, pode ter sido o motivo da jornalista não querer ter qualquer contato com ele.
“Chegou a ter o caso do processo envolvendo minha avó, por conta da minha mãe ter contratado um advogado e ele querer ganhar em cima e ele usou o nome da minha avó, e eu acho que foi por isso que ela não quis saber de mim ou da minha mãe, por conta dela achar que seria só problemas. Eu até entendo essa parte, porque foi um processo bem de repente e que nem era para ser para ela”, disse o jovem.
Corte de laços
Apesar de não ser presente fisicamente, Vitor Henrique conta que de 2011 até 4 meses atrás, seu pai, Christiano, mantinha contato via telefone constantemente com ele, mas tudo mudou após o ator receber uma notificação judicial através de uma oficial de justiça, em sua casa em Orlando, nos Estados Unidos, referente a um processo aberto por sua mãe, Andrea, há anos, no qual ele afirma que não tinha ciência. Após ser surpreendido com a notificação, Christiano teria interpretado que a ação em questão foi movida pelo próprio filho, o que Vitor nega, e com isso ele bloqueou o jovem de todas as redes sociais, impossibilitando qualquer tipo de contato.
“Eu estava em constante contato com o meu pai, a gente vivia conversando por Skype, por WhatsApp, por Instagram, só que há alguns meses atrás, ele até pagava pensão até um certo tempo, só que tinha um processo atrelado a ele, bem antigo, que minha mãe tinha colocado porque na época ele não queria pagar minha pensão, e esse processo ela tinha desistido, só que não chegou a ser arquivado e aí há 4 meses, uma oficial de Justiça bateu na porta da casa dele e ele ficou muito bravo comigo, eu nem sabia disso, e ele achou que eu tinha processado ele recentemente e me bloqueou em todas as redes sociais”, finalizou.
