A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau ) retomou, na última sexta-feira (16), as cirurgias em pacientes com Parkinson no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro em Porto Velho (RO). A cirurgia não cura a doença, porém ajuda no controle dos sintomas.
Conforme e pasta, para o paciente realizar o procedimento, ele deve procurar uma UBS (Unidade Básica de Saúde). No local, deve explicar o que está ocorrendo. Em seguida, o paciente será encaminhado para o especialista em neurologia que indicará se há necessidade de cirurgia ou não, o contato é realizado pela regulação do Estado.
As pessoas atingidas pela doença têm como principais sintomas: tremores, rigidez muscular, bradicinesia (movimentos lentos), instabilidade postural e problemas de equilíbrio. À medida que a doença progride, os sintomas podem se agravar, impactando significativamente na qualidade de vida.
Estimulação cerebral
Conforme a Sesau , o procedimento de estimulação cerebral profunda não cura a doença de Parkinson nem impede a progressão. Porém, pode ajudar a controlar os sintomas motores e devolver ao paciente a autonomia e independência por um determinado tempo.
“A cirurgia só é possível através de eletrodos cerebrais, podendo ser lesões ablativas (definitivas) ou eletrodos permanentes, que possuem a função de marcapasso cerebral, através desses materiais é possível o procedimento”, informou a pasta no portal de notícias do governo do estado.
Prevenção
Para especialistas na área da saúde a prevenção do Parkinson ainda é um desafio, pois as causas exatas da doença ainda não são totalmente compreendidas. Porém, alguns estudos sugerem que hábitos de vida saudáveis podem estar associados a um menor risco de desenvolver Parkinson.
Ou seja, pessoas que praticam exercício físico regular, possuem alimentação saudável, controlam o estresse, evitam toxinas ambientais e trabalham a estimulação cognitiva, são indivíduos menos propensos a serem acometidos pela doença.