“Saudade de como ela era”, diz filha de jovem que cheirou pimenta

Thais Medeiros, de 26 anos, está acamada há quase um ano, após uma reação alérgica por cheirar uma conserva de pimenta bode

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Reprodução/Redes sociais

Aos 9 anos, a pequena Valentina acompanha de perto a longa batalha travada pela mãe, a trancista Thais Medeiros, de 26 anos, pela sobrevivência. Segundo a criança, ela sente “saudade de como a mãe era”, antes de sofrer uma grave reação alérgica ao cheirar uma conserva de pimenta e sofrer uma parada cardiorrespiratória, que a deixou cerca de 15 minutos sem oxigenação no cérebro.

“Eu sinto saudade quando a minha mãe estava lá em casa, do jeito que ela era. Quando a minha mãe estava bem, ela brincava com a gente, fazia bolo. Saudade dela, eu fico ansiosa para a mamãe melhorar. […] Quando eu vou dormir, eu rezo para o papai do céu para a mamãe melhorar”, disse a menina.

Já a filha mais nova de Thais, Antonella, conta que ajuda nos cuidados com a mãe. “Eu ajudo, passo creme, penteio o cabelo dela, ponho comida para ela”, conta a garota de 7 anos.

Um ano de tratamento após jovem cheirar pimenta e ter reação

No próximo dia 17 de fevereiro, Thais completa um ano em tratamento. Ela está hospitalizada no Centro de Reabilitação e Readaptação (Crer) em Goiânia. Ela teve um edema cerebral após cheirar uma conserva do produto durante um almoço em família, em Anápolis, a cerca de 55 km da capital goiana.

Médicos da Santa Casa de Anápolis, município a cerca de 55 km da capital goiana, onde ocorreu a situação, chegaram a dizer que a jovem tem uma lesão irreversível no cérebro em decorrência da falta de oxigenação, que durou cerca de 15 minutos.

Desde então, a jovem luta pela vida. Ela chegou a receber alta médica e com o auxílio de uma vaquinha virtual, foi montada uma unidade de terapia intensiva (UTI) na casa onde ela mora, no entanto, em razão de repetidas infecções, Thais está internada desde janeiro.

A campanha da família por doações segue ativa para dar continuidade ao tratamento de saúde da jovem, que não anda, não fala e aos poucos foi perdendo a visão. Segundo a mãe de Thais, Adriana Medeiros, ela teve resultados positivos com a neuromodulação e, por isso, é tão importante dar seguimento as terapias.

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