Já se passaram 18 dias da data do ocorrido e até o presente momento não surgiu nenhum vestígio sobre o paradeiro do indígena Tarcílio Kulina, 63 anos de idade, morador do município de Santa Rosa do Purus. Ele foi visto pela última vez pela esposa na madrugada do dia 21 de janeiro.
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Os bombeiros suspenderam as buscas após 6 dias desde o desaparecimento/Foto: Reprodução
Naquela ocasião, Tarcílio Kulina teria dito à esposa que iria se deitar no chão porque estava sentindo algumas dores. Ao amanhecer do dia, ao ser procurado pela esposa, não deu mais sinal.
Durante vários dias, integrantes do Corpo de Bombeiros realizaram buscas dentro da mata, contando, inclusive, com o auxílio de um cão farejador, porém, não obtiveram êxito. Os próprios indígenas e moradores da região também ajudaram, mas não encontraram nenhuma pista que pudesse levar ao paradeiro do indígena. Com isso, as buscas foram suspensas.
O sumiço de Tarcílio Kulina se deu em frente ao porto da cidade de Manoel Urbano. Ele estava acampado no local juntamente com outros indígenas. “Não sabemos até hoje o que aconteceu. O estranho é que, apesar das várias buscas realizadas, nada foi encontrado”, comentou um parente da vítima.
Diante da situação, cogitou-se a possibilidade do indígena ter caído nas águas do rio purus, mas até hoje não se tem uma confirmação.
Ocorrências de pessoas que se perdem na mata são registradas com certa frequência no vale do purus. No ano passado, dois moradores de Sena Madureira se perderam em localidades distintas. Por sorte, ambos foram encontrados com vida.
