TCE identifica ausência de plantonistas em unidades de saúde durante carnaval

Fiscalizações "surpresas" foram motivadas por denúncias. Fiscais também identificaram situações precárias nas estruturas de algumas unidades

Fiscalização do Tribunal de Contas em unidades de saúde de Rondônia — Foto: TCE/Divulgação

Fiscalização do Tribunal de Contas em unidades de saúde de Rondônia — Foto: TCE/Divulgação

O Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO) realizou duas fiscalizações “surpresas” em unidades de saúde do estado durante o carnaval: a primeira no sábado (10) e a última na segunda-feira (12). Durante a ação, o órgão identificou escalas “conflitantes” e até a ausência de profissionais da saúde para atender a população.

Segundo o TCE, as vistorias foram realizadas depois que o órgão recebeu denúncias sobre a falta de profissionais de plantão.

No primeiro dia, foram fiscalizados:

  • Hospital de Urgência e Emergência (Heuro) – Cacoal (RO)
  • Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) da Zona Sul e da Zona Leste – Porto Velho
  • Pronto-atendimento Ana Adelaide
  • Pronto-Socorro João Paulo II

De acordo com o TCE, em unidades como a UPA da Zona Leste todos os profissionais de saúde estavam presentes. No entanto, em outras unidades foram constatadas escalas “conflitantes” e até a ausência de profissionais da saúde em descumprimento da carga horária estabelecida.

Além disso, os fiscais identificaram situações precária na infraestrutura de algumas unidades, como o Hospital João Paulo II e pacientes aguardando leitos em macas e equipamentos improvisados nos corredores.

Na segunda visita, realizada na segunda-feira (12), o TCE retornou ao Pronto-Socorro João Paulo II, o pronto-atendimento Ana Adelaide e as UPA’s Sul e Leste de Porto Velho. No domingo (11), o TCE também esteve no Hospital Municipal e na UPA de Ji-Paraná (RO).

Os relatórios feitos com base nas visitas foram enviados para os responsáveis pelas unidades: a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) de Porto Velho.

g1 entrou em contato com a Prefeitura de Porto Velho e o Governo de Rondônia, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.

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