Thiago Gagliasso para na Justiça após ataques à comunidade LGBTQIAPN+

A coluna descobriu, com exclusividade, que o irmão de Bruno Gagliasso virou réu em uma ação de indenização por danos morais. Entenda!

A coluna Fábia Oliveira descobriu que o irmão do ator Bruno Gagliasso, Thiago Gagliasso, acabou sendo processado por uma entidade sem fins lucrativos voltada ao público LGBTQIAPN+, a Minha Criança Trans.

Trata-se de uma “ação de indenização por danos morais com pedido liminar”. Mas o deputado estadual não é o único na mira do processo, que ainda cota com o Facebook, o Instagram, o Twitter e mais duas pessoas físicas como réus.

Segundo os autos da ação que tivemos acesso com exclusividade, tudo teve início em 11 de junho de 2023, quando a Parada do Orgulho LGBT+ tomou as ruas de São Paulo. O foco foi em crianças transexuais, mas o evento acabou sendo objeto de ataques e críticas de pessoas que tinham o objetivo de ofender o movimento.

A partir disso, surgiram postagens que colocavam as crianças como alvo de diversos ataques. Um exemplo foi uma charge baseada em uma foto em que uma criança segurava uma bandeira de representatividade trans com a frase: “crianças trans existem”.

Um chargista pegou a imagem e a modificou para uma cena em que uma a mesma criança segurava uma placa com os dizeres: “crianças transtornadas por pais idiotas existem”.

A charge foi postada no Instagram e repostada por Thiago Gagliasso com a legenda: “Errei?”.

O processo chama atenção para o caráter atentatório do ato ao movimento e às crianças e adolescentes que participaram em massa do mesmo. A postagem, e os atos que a seguiram, foram classificados como caracterizantes de um “discurso de ódio” que deturpa a ideia do movimento.

Em relação a Thiago Gagliasso, em especial, foi colocado à luz o tom sensacionalista e vulgar ao repostar a charge de um dos outros réus. Além disso, seus seguidores foram classificados como “fortemente influenciados pelo ódio à esquerda e preconceito às minorias”, o que descartaria qualquer possibilidade de justificar a publicação do deputado como sendo resultado de algo coberto pelo manto da liberdade de expressão.

A charge foi postada no Instagram e repostada por Thiago Gagliasso com a legenda: “Errei?”.

O processo chama atenção para o caráter atentatório do ato ao movimento e às crianças e adolescentes que participaram em massa do mesmo. A postagem, e os atos que a seguiram, foram classificados como caracterizantes de um “discurso de ódio” que deturpa a ideia do movimento.

Em relação a Thiago Gagliasso, em especial, foi colocado à luz o tom sensacionalista e vulgar ao repostar a charge de um dos outros réus. Além disso, seus seguidores foram classificados como “fortemente influenciados pelo ódio à esquerda e preconceito às minorias”, o que descartaria qualquer possibilidade de justificar a publicação do deputado como sendo resultado de algo coberto pelo manto da liberdade de expressão.

Foi pedida uma liminar para que a polêmica charge fosse retirada do ar pela empresa ré (Instagram). O pedido de danos morais para os réus ficou em R$ 200 mil.

Até outubro de 2023, Thiago Gagliasso ainda não havia sido citado, bem como os demais réus pessoas físicas, Paulo Roberto Cardoso Freitas Junior e Leandro Spett.

O Twitter, até o presente momento, foi o único que apresentou sua defesa, afirmando que sequer é citado na demanda, de forma que ele nem mesmo deveria ser parte daquele processo. A Minha Criança Trans replicou em novembro de 2023 e reafirmou a pertinência da presença do Twitter como réu na ação.

Thiago Gagliasso e os demais réus, talvez, só surjam no processo após a folia do Carnaval, época de festividades que acabou provocando a suspensão dos prazos do processo. E nós seguiremos atentos a mais esse caso.

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