O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, encerrará nesta quinta-feira (1), em Porto Velho (RO), sua participação no Fórum Amazônico de Smart Cities, que foi aberto na quarta-feira (31), no auditório da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (Aleron). A definição em português para Smart Cities é de uma cidade eficiente, conectada e sustentável, a nova realidade imposta pela modernidade.
De acordo com a proposta do seminário, os projetos são relacionados à uma cidade inserida nesta categoria visam proporcionar um ambiente urbano com desenvolvimento humano, usando a recursos naturais de forma Sustentável e impulsionando a economia local.
O evento está sendo promovido simultaneamente pelos escritórios do Sebrae Acre e de Rondônia. O propósito, segundo os organizadores, foi reunir os principais representantes dos três poderes estaduais e municipais, além de atores dos ecossistemas de inovação dos estados da Amazônia e de países panamazônicos, como Bolívia e Peru, para debater ações capazes de melhorar a qualidade de vida da população a partir dos esforços e comprometimentos da administração pública em resposta aos desafios locais. A ideia é que os desafios sejam vencidos a partir da inovação, tecnologias e sustentabilidades nos municípios.
O prefeito de Rio Branco foi recebido e recepcionado pelo prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, que é um entusiasta do programa cidades inteligentes. “A Amazônia é uma só e tudo que afeta ou auxilia em termos regionais, isso deve ser compartilhado com todos os entes federados, estados e municípios e muito especialmente entre as prefeituras e capitais”, destacou o prefeito de Porto Velho.
Tião Bocalom, por sua vez, disse que sua gestão em Rio Branco tem feito projetos para tornar a Capital do Acre uma cidade de fato inteligente. Segundo ele, os investimentos incluem a instalação de câmeras de monitoramento da cidade, melhoria no sistema de saúde, modernização tecnológica, mapeamento de georreferenciamento de cem por cento da cidade e outros benefícios.
Tião Bocalom falou durante sete minutos nos debates e defendeu a importância da sustentabilidade com ênfase no ser humano “Enfatizei muito isso no meu discurso. Uma coisa é quem mora numa cidade do centro-sul do país e outra é uma cidade da Amazônia, onde as dificuldades são totalmente diferentes”, disse o prefeito de Rio Branco, “Precisamos de um olhar diferenciado quando se fala em cidades inteligentes em relação às cidades amazônicas”, acrescentou.
Bocalom disse ainda ter sugerido nas reuniões temáticas do seminário que se discuta municípios inteligentes, e “não só cidades inteligentes”. “Não adianta se falar de regiões onde umas se dão bem e outras não. Precisamos de cidades cujas zonas rural e urbana sejam olhadas com carinho. O ser humano precisa se beneficiar do meio ambiente”, afirmou.