Valesca Popozuda volta a desfilar no Carnaval após mais de 10 anos e diz não se abalar com críticas: ‘Me sentindo gostosa’

Mas se a experiência no carnaval não a blinda de críticas, a maturidade adquirida com o tempo a ajuda a lidar com elas.

“Carnaval é bem complicado. Olha o que acontece com a Paolla Oliveira ou a Jojo Todynho. Nenhum corpo escapa. Mas acho que nós, mulheres, temos uma maior consciência em termos de sororidade hoje em dia, abraçamos umas as outras, independente das curvas ou falta delas. Eu tenho uma década a mais de vida. Já estou mais madura, então não ligo muito para as críticas. Estou com saúde e me olho no espelho me sentindo gostosa. Então, comigo tá tudo certo. O que tá errado é com a pessoa que vai às redes sociais xingar o corpo de uma mulher”, afirma ela, que completa:

“Tô muito satisfeita com ele [corpo]. Faço alguns procedimentos preventivos de pele, principalmente, treino também para manter o pique na rotina de shows. Estou muito feliz comigo mesma. Me olho no espelho e gosto do que vejo.”

Sobre mostrar corpos reais no Carnaval, Valesca endossa este movimento: “Acho que tem ser por aí mesmo. É engraçado que ninguém cobra do homem para ele entrar em forma para o Carnaval, para se preparar e não entrar na avenida com uma barriguinha ou algo assim, mas a mulher tem que atingir um corpo inatingível para colocar os pés na Sapucaí. Já deu! Se estiver feliz e saudável, tá valendo desfilar”.

Preparação para o desfile
Valesca pratica hoje uma atividade física que foi buscar para ter condicionamento físico para desfilar e fazer shows no Carnaval: o futevôlei.

“Quando fechei mesmo minha participação no desfile da Porto, sabia que precisaria mudar a minha rotina para dar conta dos ensaios. Precisaria de condicionamento físico e iniciei algo que sempre tive vontade de fazer, o futevôlei. Está sendo bem legal. Já começo de manhã fazendo aula com os meus amigos e termino dando um mergulho no mar. Está sendo uma delícia e os resultados são visíveis. Pareço e me sinto ótima.”

Antes do desfile
A cantora conta que não tem superstição para entrar na avenida, mas tem algo que sempre faz antes de desfilar: “Não abro mão de uma boa drenagem e não abro mão de entrar feliz na avenida. No dia, almoço bem e no fim de tarde como algo leve. Não como perto da hora de desfilar porque me dá refluxo.”

Shows no Carnaval
A funkeira comemora por estar com a agenda cheia de compromissos nos dias da folia. “Meu Carnaval este ano, graças a Deus, está repleto de trabalho. Faço dois shows em camarote no Anhembi, em São Paulo, venho para o Rio para desfilar e, no dia seguinte, apresento meu show, “Carnavalesca”, no Rio, dia 12/2, com participações especiais da Pocah e Furacão 2000. Vai ser babado”, garante.