Morreu, aos 68 anos, o criador de uma das franquias mais famosas de anime e mangá do mundo: Akira Toriyama. “Pai” de Dragon Ball, Toriyama faleceu por causa de um coágulo sanguíneo no cérebro, no dia 1º de março, mas o fato só foi anunciado nesta sexta-feira (8/3).
Membros da família de Toriyama realizaram um funeral fechado. Porém, os fãs terão eventos especiais para se despedirem do ídolo.
No site oficial da franquia, uma mensagem lamentou a partida repentina dele. Segundo o texto, ele “trabalhando apaixonadamente em muitos projetos”. “Havia muito mais que ele queria realizar”, continua a postage m, que também homenageia os fãs.
“Ele foi apoiado por tantas pessoas de todo o mundo que lhe permitiram continuar seus esforços criativos por mais de 45 anos. Esperamos, sinceramente, que o mundo das obras únicas de Akira Toriyama continue a ser amado por todos por muito tempo. Por favor, aceite nossa mais profunda gratidão por sua gentileza e amizade durante sua vida”.
A história de Akira Toriyama e Dragon Ball
A principal obra dele, Dragon Ball, começou oficialmente em 1984. Logo se transformou em um fenômeno mundial e a série de mangás foi a mais vendida de todos os tempos, com mais de 260 milhões de cópias vendidas em mais de 20 países.
Veio o anime e as continuações, Dragon Ball Z e Dragon Ball Super, também com um sucesso estrondoso. E a ideia de Toriyama se torno uma megafranquia, com bonecos de ação, álbuns de figurinhas, videogames e roupas.
Mas o mestre começou sua incursão no mangá bem antes. Na década de 1970, ele entrou em uma competição para escritores emergentes na revista de quadrinhos Weekly Shonen Jump. Ele não venceu, mas os traços chamaram a atenção do todo-poderoso Kazuhiko Torishima, que mais tarde iria editá-lo.
Toriyama fez sua estreia oficial em 1978 com Wonder Island. Depois, produziu Dr. Slump e Dragon Ball para Weekly Shonen Jump.
A morte dele repercutiu inclusive no governo japonês. Secretário-chefe de gabinete da presidência, Yoshimasa Hayashi disse que “Toriyama criou obras que foram amadas não apenas pelas pessoas no Japão, mas também no exterior”.