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Além de se fortalecer, Bittar é um dos responsáveis por deixar acesa a chama do bolsonarismo no Brasil

Por Matheus Mello, ContilNet

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi ovacionado no Acre nesta semana. O estado foi um dos responsáveis por dar a maior votação proporcional a ele na última eleição presidencial. A visita de Bolsonaro ao Acre foi totalmente articulada pelo senador Marcio Bittar, do União Brasil. É dele o mérito de fazer com que Bolsonaro passasse o aniversário na capital acreana. O ex-presidente deixou casa, família e amigos e topou comemorar os 69 anos a milhares de quilômetros de distância. Isso tudo a pedido de Bittar.

Além disso, Bolsonaro ainda conseguiu que a esposa, Michelle, também abrisse mão de passar o aniversário em casa. Ela também comemorou com festa em Rio Branco. Bolsonaro ainda fez algo jamais realizado durante todos os 4 anos de mandato: nunca ficou quatro dias cumprindo agenda em um único estado.

Maior nome do bolsonarismo no Acre

O senador Marcio Bittar não é só o maior nome da ala bolsonarista no Acre. Ele é facilmente um dos políticos desse espectro mais conhecidos nacionalmente. O parlamentar é um dos responsáveis por manter acesa a chama do bolsonarismo no Brasil. Afinal, com a eleição de Lula, a ala apoiadora de Bolsonaro perdeu aliados importantes.

Fiel escudeiro

Bittar se manteve ao lado de Bolsonaro, mesmo com todas as adversidades que o ex-presidente encontrou depois que deixou a presidência, como as acusações de orquestrar um golpe no dia 08 de janeiro e os inquéritos da Polícia Federal, que investigam Bolsonaro.

Relação antiga

O senador foi o primeiro e único do Acre a ser o relator do orçamento geral da Presidência. Essa relação próxima entre Bittar e Bolsonaro é antiga, e parece que não vai se esvair tão cedo.

Se fortaleceu, e muito!

Essa visita de Bolsonaro no Acre serviu para comprovar uma coisa: quem achava que Bittar estava enfraquecido, se enganou. O senador mostrou que vem forte em 2026 para uma reeleição.

Articulador nato

Marcio Bittar é uma das mentes mais inteligentes quando se fala em articulação política. A filiação de Tião Bocalom é uma delas. O senador viu uma brecha e arrematou apoio da Prefeitura mais importante do Acre: a capital.

Velho Boca sai grande

Aliás, mesmo que voto não se transfira facilmente, a vinda do ex-presidente ao Acre ajudou e muito o prefeito Tião Bocalom, que virou a cara do bolsonarismo em Rio Branco, uma das capitais com o maior índice de eleitores desse viés.

Podem agradecer

Não só Bocalom, mas outros dois prefeitos também podem agradecer e muito a vinda do ex-presidente: Sérgio Lopes, de Epitaciolândia, recém-filiado no PL e Rosana Gomes, de Senador Guiomard, único município do interior que vai receber a visita de Bolsonaro.

Supresa!

A participação de Alysson Bestene no evento de entrega de Título de Cidadão Rio-branquense a Bolsonaro foi pega de surpresa na cúpula do Progressistas. Acontece que o partido havia orientado aos seus filiados de não participar das agendas do ex-presidente no Acre, justamente porque o candidato dele na capital, é o prefeito Tião Bocalom.

Não está errado

Alysson não está errado. Sabe que o público bolsonarista é grande na capital e não custa nada tentar abocanhar uma parte desses votos.

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