Com fuga em presídio do RN, líderes do CV no Acre são transferidos com Fernandinho Beira-Mar

A transferência, segundo o Sistema Penitenciário Federal explicou em nota, faz parte de uma estratégia de rotina

Dois detentos acreanos transferidos para o Presídio Federal de Mossoró após participarem da rebelião no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, na capital acreana, em julho de 2023, foram transferidos novamente no último sábado (2), dessa vez, para a cidade de Catanduvas, no Paraná.

Os dois detentos foram transferidos junto com o traficante Fernandinho Beira-Mar/ Foto: Reprodução

Os dois presos se tratam de Railan Silva dos Santos e Selmir da Silva Almeida. Além dos acreanos, o traficante Fernandinho Beira-Mar também foi transferido. O trio pertence a mesma organização criminosa que os dois fugitivos acreanos, Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, que escaparam do Presídio Federal de Mossoró no último mês.

A transferência, segundo o Sistema Penitenciário Federal explicou em nota, faz parte de uma estratégia de rotina.

“A transferência de presos da Penitenciária Federal de Mossoró, nas últimas horas, foi autorizada, mediante solicitação do diretor do Sistema Penitenciário Federal, pela Corregedoria da Penitenciária Federal de Mossoró, tendo em conta essa necessidade de rodízio”, diz o documento.

Quem são Railan e Selmir?

Segundo apurado pelo jornal Metrópoles, Railan Santos e Selmir Almeida, líderes do Comando Vermelho na capital, foram transferidos para Mossoró juntamente com Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, em setembro do ano passado, após participarem da rebelião que deixou cinco mortos no presídio acreano.

SAIBA MAIS: Descubra quem são os líderes do crime que ordenaram a morte de acreanos foragidos no RN

Durante a rebelião, Deibson e Rogério teriam planejado matar as lideranças de sua então organização criminosa, para fundar uma nova facção, no entanto, a tentativa foi frustrada.

Após a traição, Deibson e Rógério, que agora estão foragidos, teriam sido jurados de morte pela própria facção. A ordem teria partido de dentro do próprio presídio, em Mossoró, a mando de Railan e de Selmir.

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