Após anos trabalhando no combate ao mosquito Aedes aegypti, principal vetor transmissor da dengue, um biólogo do litoral paulista se sentiu tão marcado por suas pesquisas que decidiu tatuar o inseto em seu braço.
Fábio Lopes Corrêa da Silva, de São Vicente (SP), pesquisa o ciclo de vida do mosquito desde 1996 e decidiu tatuar o inseto em seu antebraço direito há quatro anos.
“Fico feliz em receber esta espécie de homenagem por um trabalho desenvolvido por metade de minha vida”, disse ele em postagem nas redes sociais após a repercussão do caso.
Uma vida dedicada à dengue
Em entrevista ao G1, o biólogo conta que embora seja necessário trabalhar como sociedade para diminuir a quantidade de mosquitos da espécie no Brasil para controlar a dengue, ainda não existem meios para erradicá-lo.
“Hoje, é impossível a gente retirar o mosquito do território nacional. Não tem mais como erradicar o Aedes aegypti do Brasil. Ele veio para ficar”, afirma.
Sobre a tatuagem, ele falou que “infelizmente” o mosquito faz parte da vida dele: “Na verdade, para mim é um parceiro. Metade da minha vida foi lidando com esse mosquito”, conclui.