Há um mês, no dia 14 de fevereiro, dois detentos do Acre viraram notícia nacional ao serem os primeiros na história a fugir de um Presídio Federal, de segurança máxima, em Mossoró.
Os acreanos Deibson Nascimento e Rogério Mendonça são procurados pelas Forças de Segurança que envolvem mais de 600 homens.
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Agora, as buscas consistem em vistorias de casa em casa. Na zona rural de Baraúnas, município que faz divisa dos estados do Rio Grande do Norte e Ceará, a vistoria vem sendo feita em mais de 100 imóveis.
A coordenação das Forças de Segurança tem informações de que os fugitivos vêm recebendo ajuda de algum morador da localidade, com o fornecimento de abrigo e comida. Por isso, todos os agricultores do assentamento rural da região estão na lista de suspeitos na ajuda aos fugitivos. Pelo menos seis pessoas estão presas sob a suspeição de ajuda aos acreanos.
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O casal que comprou roupas que chegaram aí fugitivos também é procurado em toda região Nordeste do país.
Relembre o passo a passo dos fugitivos
Nas investigações preliminares, os órgãos apontaram que os dois detentos começaram a fuga por volta das 3h da manhã. Eles fugiram pelo o teto das celas, arrancando uma estrutura metálica de alumínio e cabos de energia ligados à iluminação da cela.
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A penitenciária estava passando por uma reforma. E foi justamente com uma ferramenta utilizada nas obras que os dois detentos cortaram um alambrado e fugiram no pátio do presídio.
Para descobrir quanto tempo eles levaram para retirar a luminária e abrir o buraco para a fuga, os Peritos do Instituto Nacional de Criminalística usaram equipamentos sofisticados para analisar as celas. A estimativa que é de mais de três dias.
Além disso, já está confirmado que os presos fizeram uma mistura de sabonete e papel higiênico e usaram como uma espécie de reboco para esconder os buracos nas paredes. O sabonete também foi usado para deixar o buraco mais escorregadio e facilitar a passagem deles.
A direção da penitenciária só deu conta da fuga dos dois, duas horas depois, por volta das 05h da manhã.