ContilNet Notícias

Buscas por acreanos que fugiram de presídio federal de Mossoró completam 1 mês; veja o que sabe

Por Matheus Mello, ContilNet

Há um mês, no dia 14 de fevereiro, dois detentos do Acre viraram notícia nacional ao serem os primeiros na história a fugir de um Presídio Federal, de segurança máxima, em Mossoró.

Os acreanos Deibson Nascimento e Rogério Mendonça são procurados pelas Forças de Segurança que envolvem mais de 600 homens.

VEJA MAIS: Acreanos fugitivos de Mossoró são alvos de nova denúncia pelo MPAC; entenda o caso

Agora, as buscas consistem em vistorias de casa em casa. Na zona rural de Baraúnas, município que faz divisa dos estados do Rio Grande do Norte e Ceará, a vistoria vem sendo feita em mais de 100 imóveis.

Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento/ Foto: Reprodução

A coordenação das Forças de Segurança tem informações de que os fugitivos vêm recebendo ajuda de algum morador da localidade, com o fornecimento de abrigo e comida. Por isso, todos os agricultores do assentamento rural da região estão na lista de suspeitos na ajuda aos fugitivos. Pelo menos seis pessoas estão presas sob a suspeição de ajuda aos acreanos.

CONFIRA TAMBÉM: Lewandowski tem “convicção” de que fugitivos estão em Mossoró

O casal que comprou roupas que chegaram aí fugitivos também é procurado em toda região Nordeste do país.

Relembre o passo a passo dos fugitivos

Nas investigações preliminares, os órgãos apontaram que os dois detentos começaram a fuga por volta das 3h da manhã. Eles fugiram pelo o teto das celas, arrancando uma estrutura metálica de alumínio e cabos de energia ligados à iluminação da cela.

VEJA MAIS: Perigosos e com penas de mais 150 anos de prisão: conheça os acreanos que fugiram de presídio no RN

A penitenciária estava passando por uma reforma. E foi justamente com uma ferramenta utilizada nas obras que os dois detentos cortaram um alambrado e fugiram no pátio do presídio.

Penitenciária Federal de Mossoró, de segurança máxima, de onde fugiram dois detentos/Foto: Reprodução/Senappen

Para descobrir quanto tempo eles levaram para retirar a luminária e abrir o buraco para a fuga, os Peritos do Instituto Nacional de Criminalística usaram equipamentos sofisticados para analisar as celas. A estimativa que é de mais de três dias.

Além disso, já está confirmado que os presos fizeram uma mistura de sabonete e papel higiênico e usaram como uma espécie de reboco para esconder os buracos nas paredes. O sabonete também foi usado para deixar o buraco mais escorregadio e facilitar a passagem deles.

A direção da penitenciária só deu conta da fuga dos dois, duas horas depois, por volta das 05h da manhã.

Sair da versão mobile