Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (13) em Mossoró (RN), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, disse ter convicção de que os fugitivos acreanos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Nascimento permanecem no Rio Grande do Norte.
Os acreanos estão prestes a completarem 30 dias em clandestinidade, desde que fugiram do presídio federal de Mossoró em 14 de fevereiro e não foram recapturado apesar do gigantismo das operações policiais que envolvem pelos menos 600 homens, aviões, helicópteros, veículos e outros equipamentos, além de cães farejadores. As estimativas de gastos com as operações são de pelo menos R$ 300 mil por dia.
“Temos indícios fortes da presença dos dois fugitivos na região, nesse perímetro que concentra ou circula a penitenciária de Mossoró e Baraúna. Temos convicção que os fugitivos se encontram aqui dentro ainda”, disse o ministro na entrevista coletiva transmitida pela TV Brasil.
De acordo com Lewandowski, a permanência dos dois acreanos em uma mesma região ocorre em função do cerco das forças policiais que participam da caçada. O ministro também confirmou que os fugitivos vêm recebendo ajuda externa.
O ministro se esquivou de falar sobre os valores gastos com a operação. “Os gastos são necessários”, afirmou.