A criança Daniele Shockness de Jesus, de 10 anos, que estava internada desde a última sexta-feira (22), após sofrer uma reação alérgica grave durante a merenda, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Franklin Delano Roosevelt, morreu na manhã desta quarta-feira (27), em um hospital particular em Porto Velho.
Segundo informações da mãe, Queila Shockness, a direção da escola estava ciente da condição alérgica da criança. Daniele possuia uma alergia severa à proteína do leite de vaca.
Ao chegar à escola após ser chamada pela diretoria, Queila encontrou sua filha com uma aparência roxa e a boca com aspecto “preto”. A criança foi imediatamente levada ao Hospital Cosme e Damião, onde sofreu paradas cardíacas e precisou ser reanimada.
Devido à gravidade da situação, a menina foi entubada e transferida para uma UTI em um hospital particular de Porto Velho. Na manhã desta quarta-feira (27), a menina não resistiu e morreu. A mãe da criança relatou que a escola tinha o laudo com as especificações da alergia da menina.
“A escola serviu uma macarronada e o molho continha leite. Eles tinham sim conhecimento da alergia da minha filha. Nossas escolas infelizmente não está preparada (sic) para receber crianças que possuem alergia. As escolas públicas precisam de preparo. Não houve nem primeiros socorros. A escola me ligou e se eu não atendesse a ligação minha filha já estaria morta. Eu quero justiça e um posicionamento da escola que nada fez pela Daniele”, finalizou a mãe da criança.
O QUE ACONTECEU
Uma criança de 10 anos foi levada às pressas para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após sofrer uma reação alérgica grave durante o horário escolar. A mãe da criança, Queila Shockness, relatou que a menina, que possui alergia severa à proteína do leite de vaca, começou a passar mal na Escola Estadual de Ensino Fundamental Franklin Delano Roosevelt, na última sexta-feira (22).
Ao chegar à escola, Queila encontrou sua filha com uma aparência aroxeada e a boca e língua pretas. A criança foi imediatamente levada ao Hospital Cosme e Damião, onde sofreu paradas cardíacas e precisou ser reanimada.
A mãe da criança ressaltou que a escola tinha conhecimento da condição alérgica da filha e que um laudo com instruções específicas havia sido fornecido aos responsáveis. Além disso, a criança sempre carregava consigo medicamentos antialérgicos.
A direção da escola não conseguiu informar os ingredientes da merenda do dia, que, segundo eles, era macarronada.
O caso foi registrado na Polícia Civil de Porto Velho, e a Defensoria Pública do Estado de Rondônia (DPE-RO) também foi acionada para investigar o caso.
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