O Rio Acre começou a apresentar vazante na capital acreana e com a redução do volume das águas, um outro problema surge, o risco de erosões, deslizamentos e destruição de ruas.
Relatos indicam surgimentos de crateras em diversos pontos, como no bairro da Base, próximo ao Mercado dos Colonos. A Defesa Civil espera, ainda, que possam surgir fissuras e deslizes de terra no Calçadão da Gameleira.
A cidade de Rio Branco enfrentou a segunda pior enchente de sua história, na qual o Rio Acre alcançou a marca de 17,89 metros, na última quarta-feira (6), deixando mais de 14 mil pessoas afetadas pelas águas. Mais de quatro mil pessoas ficaram desabrigadas e foram levadas ao Parque de Exposições e aos demais abrigos, em escolas da capital. A previsão é que as famílias comecem a retornar para suas casas quando o rio retornar para a cota dos 11 metros.
Segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal, tenene-coronel Cláudio Falcão, nesse momento pós-enchente será necessário a adoção de medidas urgentes para lidar com os danos, garantindo a segurança das comunidades afetadas.
“Começa agora a segunda etapa e a segunda etapa de problemas e de desafios para nós. Nós veremos agora o que está escondido embaixo da água, que são as crateras, os deslizamentos, a destruição de rua, de praças, de calçadas. Tudo isso e além do mais colocando em riscos as edificações”, destacou.
Os deslizamentos de terra colocam em risco, principalmente, as edificações, podendo ocasionar desabamentos, trazendo diversos transtornos à população, inclusive representando um risco à vida.