Do interior do Acre, jovem é escolhido para representar a cultura hip hop em Brasília ao lado de famosos

Em primeira mão Léo conversou com a coluna e falou sobre sua participação no evento

Natural de Sena Madureira, no interior do Acre, o acreano Francisco Leandro da Silva Santos, de 32 anos, mais conhecido como ‘Léo do Hip hop’, está participando da 4ª Conferência Nacional de Cultura em Brasília, juntamente com uma delegação de acreanos. O evento contou com a presença do presidente Lula, da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e muitas celebridades brasileiras. A abertura teve início nesta segunda (4) e se estende até sexta-feira (8).

A coluna Douglas Richer, do site ContilNet, conversou com o senamadureirense, que explicou um pouquinho sobre a sua participação no evento. “Dentro da conferência tem vários eixos e setoriais, aí cada um que representa seu segmento, vai defender a sua classe em âmbito nacional. E dentro da estadual, no contexto do hip-hop, eu fui selecionado, votado para representar o estado do Acre na cultura hip-hop em âmbito nacional para defender as políticas públicas nacionais que o governo federal está voltando a apoiar”, contou ao ContilNet.

Léo na companhia do cantor Lenine/Foto cedida

Morador do bairro Eugênio Augusto Areal, no município de Sena, o estudante de Engenharia Elétrica falou sobre a sensação de romper barreiras e sair do interior do Acre e ter a oportunidade de participar de uma conferência nacional.

“A sensação é de gratidão pela retomada das discussões políticas sociais da cultura para nosso país, estado, municípios e principalmente nossas bases (a ponta que precisa ser atendida pela cultura e poder público). A sensação é de alívio depois de 10 anos sem conferência nacional, retomamos novamente a caminhada para seguir implantando sementes que a médio e longo prazo possamos conhecer os frutos”.

“Sensação é o fortalecimento de uma cultura democrática, de liberdade, de acesso aos recursos com dignidade em fator social Amazônico. E por fim, potencializar nossa cultura nacional, para que daqui 5 anos ou 10 anos não chegue um fascista e negacionista e acabe com nosso ministério da cultura e nem marginalize quem faz cultura na base, na ponta e nas periferias”.

O acreano e o cantor Rapadura/Foto cedida

Em papo com este colunista, Léo contou que existem vários motivos culturais em Sena, e que hoje envolvem cerca de 60 jovens. “Está sim! Como o hip hop é uma cultura com vários segmentos (rap, breaking, graffiti e DJ), ao todo temos mais de 60 jovens sendo beneficiados”.

Crianças no municipio de Sena participando do movimento cultural de hip hop/Foto cedida

Léo contou que existem vários motivos culturais em Sena/Foto cedida

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Veja mais fotos cedidas para coluna:

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