O empresário Carmélio da Silva Bezerra, acusado de ser um dos mandantes da execução do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros, teve um novo pedido de habeas corpus negado pela Justiça do Acre.
A decisão foi proferida durante sessão realizada na última segunda-feira (25), na Câmara Criminal do Tibunal de Justiça do Acre. Carmélio está preso no Complexo Penitenciário de Rio Branco desde dezembro do ano passado.
Na decisão, Denise Castelo Bomfim, relatora do processo, afirma que não há dúvidas da presença justa causa para a decretação da prisão de Carmélio. O voto contrário da juíza à soltura do empresário foi seguido pelos demais desembargadores.
Em janeiro deste ano, a defesa do empresário já havia entrado com pedido de relaxamento ou revogação da prisão, alegando que a liberdade do acusado não oferece risco, além de problemas de saúde, no entanto, o pedido foi negado.
Na tentativa de recurso impetrada por sua defesa, foi alegada a idade avançada, tendo em vista que o empresário tem 65 anos, além de problemas de saúde. O pedido ainda ressalta que Carmélio tem todas as condições para responder o processo em liberdade, como ser réu primário, possuir bons antecedentes e residência fixa.
Relembre o caso
O ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros, foi assassinado a tiros, dentro de seu carro, na BR-364, na rotatória da Corrente, bairro Santa Inês, região do Segundo Distrito de Rio Branco, no dia 21 de maio de 2021.
Segundo informações da polícia, o ex-prefeito estava parado próximo ao Batalhão de Trabalho com uma pessoa no interior do veículo, quando foi surpreendido por dois criminosos que chegaram em uma motocicleta, o garupa desceu e de posse de uma arma de fogo, se aproximou do vidro e realizou foi tiros que acabou pegando na cabeça de Gerdeon. Após a ação, os bandidos fugiram do local.
Três anos após o crime, sete pessoas se tornaram réus no caso, são eles: Liomar de Jesus Mariano, Carmélio da Silva Bezerra, Antônio Severino, Cleberson Rodrigues Nascimento, Weverton Monteiro de Oliveira, João da Silva Cavalcante Junior e Sairo Gonçalves Petronilio.
As investigações da Polícia Civil apontam que Liomar de Jesus Mariano, Carmélio da Silva Bezerra, são acusados de ser os mandantes do crime e foram presos no fim de 2023.