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Gasolina mais cara do país no mês de março foi no Acre, diz levantamento

Por Aniele Amorim, ContilNet

Segundo a última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), pesquisa que verifica o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, o maior valor de gasolina do país foi encontrado no Acre, a R$6,77. Os resultados mostram que o valor médio do litro da gasolina no Brasil encerrou o mês de março a R$5,91, estável em relação à primeira quinzena do mês, quando fechou com a mesma média.

Carro é abastecido em posto de gasolina (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Já no recorte estadual, no Amazonas a gasolina registrou preço de R$ 6,26, com o aumento mais significativo entre os estados, de 1,79%. Além disso, o recuo mais relevante no valor da gasolina, de 0,65%, foi visto nas bombas de abastecimento do Rio Grande do Norte, onde a média encerrou o período a R$ 6,08. Em São Paulo, o litro do combustível foi o mais barato do país, a R$ 5,72.

O preço do etanol também se manteve na estabilidade no fechamento de março, e marcou R$ 3,75, mesma média aferida na primeira quinzena do mês. O Nordeste liderou o aumento do preço do combustível, de 0,93%, e encerrou com o litro a R$ 4,34 e a região Norte, por outro lado, mostrou o maior preço médio do País para o etanol, de R$ 4,49, além de registrar a segunda maior alta comparado à quinzena anterior, de 0,22%. Ainda, o restante do Brasil registrou estabilidade ou queda no preço.

Na apuração por estado, Pernambuco comercializou o litro do etanol a R$ 4,33, com o maior aumento de todo o País, 2,36%. Contudo, o maior preço médio foi visto em Roraima, a R$ 5,01. O Mato Grosso, por outro lado, registrou a queda mais expressiva para o etanol, de 0,57%, e o menor preço médio de todo o território nacional (R$ 3,47).

Para Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, o etanol, além de ser considerado mais vantajoso economicamente para abastecimento na maior parte do Brasil, especialmente no Sudeste e no Centro-Oeste, é ecologicamente mais interessante por ser um combustível que contribui para uma mobilidade de baixo carbono.

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