Jornalista denuncia falcatruas no mercado de alimentos de Rio Branco: “Do jeito que o diabo gosta”

Altino Machado usou as redes sociais para falar sobre o ocorrido

Via postagem na rede social Instagram, o jornalista Altino Machado denunciou inúmeras supostas falcatruas presentes no comércio popular de alimentos no estado do Acre. Na manhã desta terça-feira (26), Machado afirma que mesmo com o número de fraudes, a Vigilância Sanitária não se responsabiliza por esta fiscalização.

Farinha de tapioca fotografada e ilustrando a postagem polêmica do jornalista/Foto: Altino Machado

“Do jeito que o diabo gosta! A picaretagem está tomando conta do comércio de alimentos e a Vigilância Sanitária e outros órgãos fazem de conta que não é com eles a responsabilidade de fiscalização. Relatos que ouvi de algumas pessoas, incluindo feirantes e comerciantes do Mercado Público Elias Mansour, de Rio Branco”, escreveu o jornalista.

Denúncias

Dividido em sete tópicos, as denúncias se desdobram em relatos de conhecidos do jornalista. O primeiro, ele declara que a farinha de tapioca, produzida em Cruzeiro do Sul, tem sido misturada com farinha de tapioca dura ou densa tradicional, para pesar mais.

Além disso, Altino Machado afirma que agricultores estão usando pesticidas para eliminar as ervas daninhas que surgem nos plantios de macaxeira. Segundo a publicação, a goma para fazer tapioca, tem a maioria de sua composição misturada com fécula, adquirida no sul do país a preço baixo.

“Um empresário conta que foi a Feijó para visita à fazenda de um amigo dele que possui dezenas de tanques onde cria principalmente tambaqui. O fazendo abriu vários sacos de caroços secos de açaí e lançou fartamente aos peixes. Os caroços eram engolidos com voracidade pelos tambaquis. Então o empresário contou ao criador de peixe que o estudo do laboratório havia concluído pela inexistência de nutrientes na semente seca de açaí. Resposta do pecuarista criador de peixes: ⏤ Meu amigo, amanhã vou fazer a despesca e eles estarão bem pesados”, também escreveu o jornalista.

Além disso, Altino Machado denuncia que sua mãe, que costumava comprar semanalmente pamonha de um fornecedor que entrega o produto na casa dela, descobriu que parte é feita de milharina e não de milho fresco. E que, a bananeira quando alcança mais ou menos um metro de altura, estão aplicando um produto, sendo a dose repetida quando a planta fica adulta, resultando em bananas gigantes.

Veja a publicação:

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