O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, retornou, na manhã desta quarta-feira (13/3), para Mossoró (RN). O titular da Justiça se encontra com forças policiais que investigam a fuga na Penitenciária Federal da cidade.
Lewandowski falou com a imprensa sobre novidades do caso, que completará um mês nesta quinta-feira (14/3). Os dois fugitivos procurados pelas autoridades são Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça.
“Nós temos indícios fortes da presença dos dois fugitivos na região, nesse perímotro que concentra ou circula a penitenciária de Mossoró e Baraúna. Temos convicção que fugitivos se encontram aqui dentro ainda”, declarou o ministro no começo da entrevista.
Segundo Lewandowski, há indícios de que os fugitivos continuam em um perímetro entre a cidade de Baraúna, no Rio Grande do Norte, e a penitenciária federal de Mossoró, de onde escaparam em 14 de fevereiro. Os dois pontos ficam a uma distância de aproximadamente 20 quilômetros.
Para o ministro da Justiça, a permanência dos dois fugitivos em uma mesma região acontece porque eles estão cercados pelas forças policiais, formada por cerca de 500 agentes. Além disso, Lewandowski confirmou que ambos estão recebendo ajuda externa.
Ainda durante a entrevista, Lewandowski preferiu não entrar em detalhes, ao ser questionado sobre os gastos com a operação. Ele defendeu que são valores necessários para não deixar a população da região desamparada.
Força-tarefa
A força-tarefa tem colaboração da Força Nacional, integrada com agentes da Secretaria Nacional de Políticas Penais, Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte e Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Norte (Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros).
Deibson e Rogério fazem parte da facção criminosa Comando Vermelho (CV). Eles integram a “filial” do CV no estado do Acre, onde cumpriam pena em um presídio estadual, mas foram transferidos para Mossoró depois de terem participado de uma rebelião com cinco mortos, em setembro do ano passado.