Liberte-se: a arte da amnésia seletiva sem danos cerebrais

No entanto, é importante lembrar que essa história, por mais significativa que seja, não define quem somos

Ah, a fase de constrangimento, um lugar onde nos encontramos frequentemente quando nos vemos presos em uma teia de lembranças, incapazes de soltar uma história que parece ter sido tatuada em nossa alma. É como se o passado se recusasse a nos libertar, como se estivesse sussurrando constantemente em nossos ouvidos: “Não me deixe ir”.

Quantas vezes nos vemos nessa encruzilhada, segurando firmemente um fragmento do passado, com medo de deixá-lo escapar e, assim, perder parte de nós mesmos? É o apego que nos impede de aceitar o fim, que nos mantém presos em um ciclo interminável de nostalgia e melancolia.

No entanto, é importante lembrar que essa história, por mais significativa que seja, não define quem somos. Estamos apegados a uma versão da realidade que nos traz leveza, mas essa leveza é intrínseca a nós mesmos, não à história em si. Podemos encontrar essa mesma sensação de plenitude dentro de nós mesmos, independente das circunstâncias externas.

Como disse uma vez o renomado psicólogo, “A verdadeira liberdade está em soltar o que nos prende” – uma afirmação poderosa que ressoa em nossos corações. É hora de reconhecer que a história que vivemos, por mais bonita que tenha sido, não é o que nos define. É sobre encontrar a gratidão pela experiência e pela aprendizagem que ela nos trouxe, e então deixá-la ir.

Entender que o sentimento bom que vivemos está dentro de nós é o primeiro passo para desapegar. Não se trata do outro, mas sim de nós mesmos. É sobre reconhecer nossa própria força interior e capacidade de encontrar a felicidade, independentemente das circunstâncias externas.

Para evitar danos cerebrais causados pelo peso do passado, é essencial praticar a arte da amnésia seletiva. Aqui estão algumas dicas simples, de vivências pessoais, para te ajudar nesse processo:

  1. Pratique a gratidão diariamente: Concentre-se nas coisas pelas quais é grato no presente, em vez de se prender ao passado.
  2. Cultive o perdão: Perdoe a si mesmo e aos outros por qualquer mágoa passada, permitindo-se assim liberar o peso do ressentimento.
  3. Viva no momento presente: Aproveite cada momento como ele vem, sem se preocupar com o passado ou o futuro.
  4. Busque apoio: Se sentir dificuldade em deixar ir, não hesite em procurar a ajuda de um terapeuta ou coach para orientação e apoio.

Lembre-se sempre: a verdadeira liberdade está em soltar o que nos prende. Permita-se viver leve e livre, deixando para trás aquilo que não serve mais ao seu crescimento e felicidade.

Seja livre!

Maysa Bezerra

Coach e escritora 

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