O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desembarca no Acre na próxima quinta-feira (21), no dia do aniversário dele. Cumprindo uma extensa agenda em Rio Branco e no interior, Bolsonaro deverá ser recebido com festa em uma sessão extraordinária da Câmara dos Vereadores, para receber o título de cidadão rio-branquense.
O projeto é de autoria do vereador e líder do prefeito Bocalom, João Marcos Luz. A proposta foi aprovada por unanimidade.
Diferente do que aconteceu na Câmara, a Assembleia Legislativa do Acre até que tentou conceder o título de cidadão acreano ao ex-presidente. Por lá, a proposta foi do deputado Arlenilson Cunha (PL). Porém, após um embate cravado pelo líder da Oposição na Casa, deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), o projeto foi por água a baixo. Após a polêmica da proposta, a Assembleia Legislativa retirou o pedido de pauta e modificou o texto apenas para ‘moção de aplausos’.
“Para poder receber título acreano precisa ter morado ou morar no estado do Acre, por isso a inconstitucionalidade”, disse o deputado na época.
Desserviço
Em entrevista à coluna, Edvaldo Magalhães voltou a dizer que o projeto aprovado na Câmara e sancionado pelo prefeito Tião Bocalom é inconstitucional. O líder da Oposição ainda ironizou a atuação da gestão Bolsonaro no Acre.
“O ex-presidente está precisando muito construir uma agenda positiva porque está passando por uma fase bastante atribulada em função dos atos praticados durante o seu governo. E terá que responder por eles”, disse.
Inconstitucional
“Pela nossa legislação você só pode dar títulos de cidadão acreano para cidadãos que tenham morado ou prestado serviço ao Acre. Ele não morou e prestou um desserviço ao Acre quando deixou quase apartar a BR-364. Portanto, é inconstitucional”, completou.
Último comunista
O deputado Edvaldo Magalhães é o único parlamentar do Acre legitimamente e declarado antibolsonarista. Os outros dois deputados de Oposição na Casa, Emerson Jarude (NOVO) é abertamente ligado ao bolsonarismo e Michelle Melo (PDT), nunca se posicionou sobre o assunto.
Não vai comparecer
O governador Gladson Cameli foi convidado a participar das agendas do ex-presidente Bolsonaro no Acre, mas não deve participar dos eventos.
Se queimar com Lula
E está certo! Gladson não pode causar um mal-estar com o governo federal, principalmente sendo um governador de um estado que depende 100% da ajuda de Brasília.
Tem moral
A vinda do ex-presidente Bolsonaro ao Acre, no dia do aniversário dele e da esposa, comprova a moral que o senador Marcio Bittar tem com ele. E isso vai ser crucial para as eleições de 2026. Bittar quer ser reeleito e vai se apegar no bolsonarismo para disputar as eleições que tem tudo para ser uma das mais difíceis da história.
Destaque
É preciso dar destaque para a atuação da Secretaria de Estado de Saúde no resgate das vítimas da queda do avião em Manoel Urbano. Sob gestão do secretário Pedro Pascoal, a equipe conseguiu agir rápido e salvar a vida dos sobreviventes. Verdadeiros heróis!