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No Acre, cerca de 70 mulheres são diagnosticadas com câncer de colo do útero a cada ano

Por Suene Almeida, ContilNet

Dados do Ministério da Saúde (MS) revelam que no Acre, cerca de 70 mulheres sejam diagnosticadas com câncer de colo do útero todos os anos. O que faz com que a doença seja um dos tipos de cânceres mais comuns entre mulheres no país.

O estado do Acre tem uma taxa de mortalidade estimada em 7.92 casos para cada 100 mil mulheres, de acordo com o MS. Em toda a região norte o câncer de colo do útero é a principal causa de óbito entre as mulheres.

Na região norte o câncer de colo do útero é a principal causa de óbito entre as mulheres/ Foto: Getty Images/iStockphoto

Visando apoiar um diagnóstico mais rápido e preciso, a pasta da Saúde incorporou ao Sistema Único de Saúde a tecnologia de testagem molecular para detecção do vírus HPV e rastreamento do câncer do colo de útero. Foram investidos R$ 18 milhões para um projeto piloto de testagem, realizado em Pernambuco. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (8).

A estratégia, que deve ser adotada em todo território nacional, é uma tecnologia eficaz para detecção e diagnóstico precoce, apresentando vantagem no aumento do intervalo de realização do exame. Atualmente, a forma de rastreio da doença é o exame Papanicolau, que deve ser feito a cada três anos, e em caso de detecção de alguma lesão, a testagem deve ser feita a cada um ano.

Recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a nova testagem é considerada o padrão ouro para detecção do câncer de colo de útero e faz parte das estratégias para eliminação da doença como problema de saúde pública até 2030.

A incorporação foi avaliada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que considerou a tecnologia mais precisa que a já ofertada pelo SUS.

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