Parece que neste final de semana todos os 4 pré-candidatos a prefeito de Rio Branco decidiram que era hora de intensificar a disputa pelo cargo. Com um roteiro de agendas lotadas, os candidatos deixaram um claro recado: a partir de agora, é hora de traçar estratégias e fortalecer os diálogos.
Foi o caso do atual prefeito Tião Bocalom. Lutando por uma reeleição, ele se aliou ao bolsonarismo de vez e se filiou no PL, com a presença do ex-presidente e da ex-primeira-dama. Bocalom cumpriu nada mais nada menos que 4 dias de agendas lado a lado com Bolsonaro. Esse foi o início da longa caminhada do Velho Boca.
Furou a bolha
Já Emerson Jarude finalmente começou a furar a bolha elitista que ronda a candidatura dele. O deputado estadual colocou o pé nos bairros mais periféricos da capital e foi até a parte da população que não vive de Instagram, nicho em que ele domina.
Focou as agendas
Alysson Bestene até que tentou abocanhar uma parte dos votos da ala bolsonarista nas agendas do ex-presidente na capital. Mas foi no final de semana que ele intensificou as visitas e foi até os bairros conversar com a população. O secretário de Governo se reuniu com a ala evangélica em uma agenda com o grupo do advogado Júnior Santiago. Alysson ainda teve tempo de assistir uma série de atividades culturais no Teatro Barracão Matias. A partir de agora ele deve intensificar as agendas institucionais representando o governador Gladson Cameli. O plano é ficar mais conhecido nas comunidades.
Chame Chame
Marcus Alexandre fez o que sabe fazer muito bem: bater perna nos bairros de Rio Branco. O ex-prefeito rodou o Benfica e teve conversas com os moradores. O Chame Chame ainda participou de eventos de lançamento de candidaturas a vereadores da capital pelo MDB e pela REDE. Marcus vai intensificar as agendas do #BoraRede, estratégia que vai rodar quase todos os bairros de Rio Branco já na pré-campanha.
Inadmissível
Um absurdo o que a organização das agendas do ex-presidente Jair Bolsonaro no Acre fez com a imprensa acreana. Era proibido qualquer aproximação com o ex-presidente. Foi impossível os jornalistas realizarem qualquer tipo de questionamento.
Esqueceram
Inclusive, Bolsonaro e seus apoiadores nem tocaram no assunto do inquérito da Polícia Federal, que ele foi indiciado por fraudes nos comprovantes de vacinação.
Todos queriam uma lasquinha
O que tinha de políticos que queriam tirar uma lasquinha da popularidade do ex-presidente no Acre, era digno de vergonha alheia. Os únicos que tinham liberdade para isso era o prefeito Tião Bocalom, o senador Marcio Bittar e o deputado federal Coronel Ulysses, que organizaram o evento.
Fica aí o questionamento
Enquanto o PT no Acre fingia demência, a única política de oposição que criticou a passagem do ex-presidente no estado, foi a ex-deputada Perpétua Almeida, do PCdoB. O restante seriam opositores apenas por conivência?
Vem mais gente
O PL ainda não fechou a lista de nomes que serão filiados no partido no Acre. Além do prefeito Tião Bocalom, a Executiva garante que outros nomes de peso serão filiados, porém, sem o glamour da presença do ex-presidente Bolsonaro.
Limite: 6 de abril
O prazo final para as filiações é o dia 06 de abril. Até lá, veremos um festival de largadas de barcos. Gente pulando do barco antes que a água chegue no pescoço. Outros, vão decidir se migram ou não de sigla apenas no último minuto do segundo tempo.