Pós-alagação: Prefeitura de Brasileia vai reconstruir escolas, prédios públicos e infraestrutura urbana

A reconstrução da cidade é a etapa final após a alagação, e pode demorar mais devido aos danos causados pelo desastre natural

Após a maior alagação do Rio Acre em Brasileia, com o maior nível da sua história, 15,58 m desde o início do monitoramento em 1970, a cidade ficou em um cenário de destruição de ruas, praças e prédios públicos em meio a toneladas de lama e entulhos. 

Além dos ramais, 22 pontes ficaram total ou parcialmente destruídas, o município ainda passa pela Ação Humanitária e Operação de Limpeza da cidade, com apoio do Governo Federal e do Governo do Estado. O que pode levar até oito meses para o seu restabelecimento completo.

A reconstrução da cidade é a última etapa dessa fase pós-alagação, podendo levar mais tempo para se reconstruir por conta do impacto e prejuízos causados pelo desastre natural no município. 

Mesmo com o reinício do ano letivo, não foi fácil para os estudantes e educadores, especialmente para aqueles cujas escolas foram afetadas pela maior alagação registrada na história do município. Das dez escolas municipais, três, particularmente, tiveram estragos causados pelas águas. São elas, a Escola Vitória Salvatierra, a Escola Rui Lino e a Escola Elson Dias Dantas.

Já a Escola Estadual Getúlio Vargas, também foi alagada, vai receber a reforma por meio da Secretaria Estadual de Educação. A infraestrutura dessas instituições de ensino também sofreram danos significativos, tornando necessária uma reconstrução, além de reformas emergenciais.

Diante desta situação, a Prefeita Fernanda Hassem assegura à população de Brasileia que a gestão municipal e toda a sua equipe com o apoio do Governo Federal e do Governo do Estado está empenhada e comprometida em reparar os danos e prejuízos causados na zona rural e urbana da cidade.

“Essa é nossa prioridade absoluta e estamos trabalhando, incansavelmente, dia e noite com nossa equipe e com os governos federal e estadual, para que nossa cidade e as pessoas voltem a sua normalidade e suas atividades quanto antes. Mesmo que isso leve um tempo para acontecer. O povo de Brasileia é um povo forte e resiliente. Juntos e unidos vamos vencer mais esse desafio”, disse a Prefeita.

Em Brasileia, foram atingidas pela alagação, 2.160 residências, 500 pontos comerciais, 3.500 famílias ficaram fora de suas casas, entre desalojadas ou desabrigadas. Dessas, 42 famílias perderam totalmente suas residências e mais de 600 famílias ficaram isoladas na zona rural em seis comunidades rurais.

Veja fotos:

Foto: Prefeitura de Brasileia

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Foto: Prefeitura de Brasileia

Foto: Prefeitura de Brasileia

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