Prestes a completar 30 dias, caçada aos foragidos acreanos agora é de casa em casa

Fuga virou problema político e chegou à mesa do presidente Lula, que cobra ação de seu ministro da Justiça

As buscas aos acreanos fugitivos da penitenciária federal de Mossoró, Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, pelas Forças de Segurança que envolvem mais de 600 homens e que há 28 dias são dribladas pela dupla, agora consiste em vistoria de casa em casa. Na zona rural de Baraúnas, município que faz divisa dos estados do Rio Grande do Norte e Ceará, a vistoria vem sendo feita em mais de 100 imóveis.

Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento/ Foto: Reprodução

A coordenação das Forças de Segurança tem informações de que os fugitivos vêm recebendo ajuda de algum morador da localidade, com o fornecimento de abrigo e comida. Por isso, todos os agricultores do assentamento rural da região estão na lista de suspeitos na ajuda aos fugitivos. Pelo menos seis pessoas estão presas sob a suspeição de ajuda aos acreanos.
O casal que comprou roupas que chegaram aí fugitivos também é procurado em toda região Nordeste do país.

Prestes a completar 30 dias de uma fuga inédita no sistema prisional federal do país, o caso envolvendo os dois acreanos chegou à mesa do presidente da República. Aliados do presidente têm revelado que Luiz Inácio Lula da Silva está profundamente indignado com o volume de gastos envolvendo as operações de captura que até agora não têm apresentado resultado.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, deve ser chamado ao Palácio do Planalto para se explicar ao presidente. O ministro tem dito que o campo de caçada aos criminosos, antes restrito a pouco mais de um quilômetro em torno de Mossoró, foi ampliado em pelo menos mais dez quilômetros.

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