Após assistir manifestações explícitas de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e à ex-primeira-dama Michele nas ruas de Rio Branco, durante dois dias de visita do casal à capital do Acre, o PT local vai permanecer em situação de stand by. O diretório regional do Partido não atendeu à convocação nacional da sigla para a realização de manifestações nas capitais brasileiras neste sábado (23) pedindo a prisão de Bolsonaro e em protesto pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
Realizada em várias capitais a partir de Salvador, em convocação da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, e do líder do Governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT- BA), as manifestações contra Bolsonaro tiveram pouco apoio popular. As manifestações não tiveram apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que proibiu seus ministros de participarem das manifestações.
Lula parece disposto a não esticar a tensão com a polarização entre petistas e bolsonaristas, já que as convocações das manifestações do PT visam responder aos atos da Avenida Paulista, em 25 de fevereiro.
Como a direção do PT no Acre é afinada com o governo de Lula, o presidente regional, ex-deputado Daniel ZeN, preferiu não realizar qualquer manifestação local, nem mesmo durante os atos promovidos por Bolsonaro e seus aliados em Rio Branco.