Durante os 24 anos em que esteve internada em hospitais de Vitória, a paciente Clarinha deixou dúvidas sobre toda a sua história. Além do nome, nunca houve informações sobre idade, local onde morava e se tinha parentes no Espírito Santo ou em outro estado. Desde o primeiro momento, a equipe médica teve esperança de encontrar algum parente ou até filho de Clarinha, já que ela tinha uma cicatriz de cesariana, mas isso não aconteceu. A estimativa é que, em 2024, Clarinha tivesse entre 40 e 50 anos.
“Pode ser que ela tenha um filho que esteja vivo. Essa marca de cesárea realmente reforça muito a possibilidade de alguém da família identificá-la. Eu gostaria muito disso”, falou o médico tenente-coronel Jorge Potratz, em 2016, quando o caso ganhou repercussão. Entretanto, nenhum parente ou amigo a visitou até hoje.