A relação entre atividade física e saúde mental é um campo vasto de estudo e prática. A psicóloga Gabriela Borba, especialista em Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), destaca a importância de entender como o exercício pode desempenhar um papel crucial na redução da ansiedade e depressão.
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“Ao longo dos anos, vimos que a prática regular de atividade física não melhora apenas a saúde física no controle de doenças como colesterol, obesidade, diabetes, mas também tem impactos significativos na saúde mental”, afirma Gabriela.
Ela lembra que o exercício físico libera endorfinas. Conhecidas como “hormônios da felicidade”, elas podem ajudar a aliviar o estresse e promover uma sensação de bem-estar geral.
Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto.
Reconhecer as dificuldades e buscar ajuda especializada são as melhores maneiras de lidar com momentos nos quais a carga de estresse está alta.
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Mas como saber quando buscar ajuda? A qualidade da saúde mental é determinada pela forma como lidamos com os sentimentos.
Pessoas mentalmente saudáveis são capazes de lidar de forma equilibrada com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. Porém, alguns sinais podem indicar quando a saúde mental não está boa.
Insônia, depressão e estresse elevam risco de arritmia cardíaca pós-menopausa.
Estresse: se a irritação é recorrente e nos leva a ter reações aumentadas frente a pequenos acontecimentos, o sinal vermelho deve ser acionado. Caso o estresse seja acompanhado de problemas para dormir, é hora de buscar ajuda.
Além de fatores genéticos, a longevidade pode estar associada à quantidade de vezes que a pessoa ficou doente. Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental.
Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite.
Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela.
Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade.
Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada.
Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto.
Além disso, o engajamento em atividades físicas pode proporcionar um senso de realização e controle sobre a própria vida. Esses fatores são fundamentais na luta contra transtornos mentais. Outro ponto positivo é a interação entre as pessoas durante uma atividade em grupo, por exemplo. A socialização é uma forma de afastar a solidão e auxiliar mentalmente todo o grupo.