Os ministros de Assistência Social e Combate à Fome, Wellington Dias, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, cumprem uma série de agendas no Acre desde a última quinta-feira (11). Na tarde desta sexta-feira (12), após participar do Fórum de Governadores da Amazônia Legal, os dois visitaram a Agroindústria de Castanha da Central de Cooperativas do Acre (Cooperacre).
Wellington Dias e Paulo Teixeira visitaram a agroindústria acompanhados do presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, e da diretoria de gestão da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (IBDI), Perpétua Almeida.
Durante a visita técnica, os ministros puderam observar de perto o processo de industrialização da castanha da Cooperacre, que vende seus produtos para todo o Brasil e também para outros países.
“Que aqui a gente também possa ouvir, e partir daí, ajudar a melhorar o sistema voltado para os pequenos. Sabemos que muitas vezes tem um programa e o sistema emperra. Aqui temos uma unidade em pleno funcionamento em todo o estado. E o que nos alegra é que compra direto do extrativista, beneficia, agrega valor e o cooperado participa do produto final”, ressaltou o ministro Wellington Dias.
O ministro Paulo Teixeira garantiu apoio do Governo Federal para possibilitar os financiamentos necessários para a que a central possa investir ainda mais no aperfeiçoamento de sua produção.
“Nós vamos calibrar os financiamentos que ainda são necessários. Vamos criar um ambiente que modifique as normativas, para não só fortalecer essa cooperativa, mas todas as cooperativas que multipliquem exemplos como esse”, disse.
A Cooperacre agrega 14 cooperativas e 22 associações, englobando cerca de quatro mil cooperados, com exportação para mais de países. A Central trabalha com as cadeias produtivas da borracha, castanha, café, palmito e polpa de frutas.
Em 2023, a Cooperacre movimentou mais de 48 milhões de reais em bioeconomia, beneficiando diretamente 2.343 famílias extrativistas. Na cadeia da borracha foram produzidas 720 toneladas, gerando 8,6 milhões de reais. Já com a coleta da castanha, foram comercializadas 350 mil latas, com uma renda total de 20,5 milhões de reais.
Veja fotos exclusivas do fotógrafo do ContilNet, Juan Diaz: