O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) anunciou nesta segunda-feira (22), que vai prestar todo o auxílio possível para reduzir o sofrimento dos 15 integrantes de uma mesma família de indígenas kaxinawás que estão vivendo em condições quase subumanas na periferia de Rio Branco.
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O drama dos meninos albinos indígenas e das suas famílias foi mostrado pelo ContilNet na última sexta-feira (19), Dia Nacional dos Povos Indígenas. A reportagem traçou um diagnóstico de um intervalo de nove anos, desde que o grupo morava em Santa Rosa do Purus, em 2015, e agora, em 2024, quando continuam com dificuldades morando em um bairro da periferia da capital acreana.
Por meio da sua Assessoria de Comunicação, o MPAC afirmou que nos próximos dias, duas equipes, uma do Centro de Atendimento à Vítima (CAV) e outra do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), órgãos que trabalham diretamente no combate à violência no seio familiar e na defesa da saúde de pessoas vulneráveis, vão se deslocar até a residência da família para uma investigação minuciosa dos problemas enfrentados e adotar providências.
A ideia é que o Centro de Referência de Assistência Social da região onde moram também seja acionado, caso haja necessidade, para concessão de benefícios sociais e de formalização das crianças nas escolas. Além da insegurança alimentar, os meninos também correm risco de abusos sexuais.
Nesta segunda, eles também receberam um sacolão de um leitor de ContilNet sensibilizado com a história.