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Bocalom diz que casas do 1001 Dignidades só poderão ser entregues após eleições; entenda

Por Victor Manoel, ContilNet

As 1.001 casas que serão construídas com reaproveitamento de madeiras doadas pelos órgãos ambientais ou compradas pela prefeitura serão entregues apenas após a eleição deste ano. Conforme divulgado na última sexta (19), o Projeto 1001 Dignidades não poderá ser efetuado no final de maio, como progamado inicialmente,  isso acontece em razão da lei eleitoral.

O Projeto 1.001 Dignidades surgiu como ideia do próprio prefeito /Foto: O Rio Branco

O prefeito Tião Bocalom explicou o motivo das casas não poderem ser entregues em período eleitoral.

“Este ano é um ano eleitoral e tudo que se trata de doação individual é problemático, é perigoso. O trabalho continua, as casas estão sendo produzidas, os painéis, a madeira está chegando do Ibama, a gente está comprando. Enfim, vai ficar tudo pronto para que a gente possa, depois da eleição, ou final do ano ou o ano que vem, a gente possa fazer aquela bela festa, que é levantar mil e uma casas num dia só”, explicou o prefeito Tião Bocalom ao O Rio Branco.

1001 Dignidades

Bocalom teve a ideia de construir moradias para famílias em áreas perigosas ou vulneráveis. Isso deu origem ao Projeto 1.001 Dignidades, que sjá está em andamento, inclusive com o protótipo da primeira casa construído.

Protótipo das casas populares construídas por Bocalom/Foto: Reprodução

O senador Márcio Bittar elogiou o prefeito e visitou o protótipo, vendo as madeiras que serão reutilizadas para ajudar os beneficiados. Ao veículo, ele comentou:

“Isso é o nascedouro de uma ideia fantástica, que vai ajudar mais de mil famílias no Acre, pois um dos maiores problemas que o estado tem é déficit habitacional. Estar com ele aqui, me enche de orgulho, porque eu acho que tem um momento da eleição, tem um momento que cada um de nós que fazemos política. E eu me orgulho dele por isso, o Bocalom é um cara trabalhador, tem 70 anos de idade, todo dia levanta às 4 horas da manhã, não é pra qualquer um não”, finalizou Bittar.

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