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Calixto nega que tenha ameaçado policial penal na Aleac: “Quem sou eu para ameaçar?”

Por Matheus Mello, ContilNet

Nesta semana a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) virou palco de um intenso debate sobre a situação da Segurança Pública no estado. A audiência pública reuniu sindicalistas da aérea, que foram ouvidos pelos deputados e pela equipe de Governo.

Dois secretários do governador Gladson Cameli estiveram na reunião, Américo Gaia, de Segurança Publica e Luiz Calixto, de Governo.

Foi justamente uma fala de Calixto, feita para rebater as acusações de um sindicalista, que havia dito que as facções criminosas dominam os presídios e bairros no Acre, causou polêmica e rendeu uma discussão nas redes sociais.

Luiz Calixto e Renê Fontes/Reprodução

Ao defender os órgãos de segurança, Calixto negou as acusações e disse que as facções não dominam nenhum bairro e nem os presídios no estado.

Após o discurso, o policial penal Renê Fontes foi até as redes sociais reafirmar a opinião sobre o fortalecimento das facções no Acre e fazer críticas ao discurso do secretário.

De acordo com Renê, em seguida, ele teria recebido uma ligação de Calixto. “Fui surpreendido com uma ligação do secretário-adjunto Luiz Calixto. O mesmo foi bem ofensivo, bem ameaçador por causa do meu posicionamento, da minha opinião que postei nos stories na noite de ontem”, disse no vídeo.

“Ninguém vai me calar ou coagir, sustento o que falo e mantenho meus posicionamentos e opiniões, ainda mais quando elas são proferidas pra defender a população”, completou o policial.

Ao ContilNet, Luiz Calixto negou que teria ameaçado o policial penal e declarou que apenas reforçou o que havia dito no plenário da Aleac, durante a audiência.

“Ameacei em quê? Em nada. Aliás, quem sou eu para ameaçar um policial sem preparo, que participou de uma audiência no plenário da Assembleia com uma arma na cintura? Repeti apenas o que disse na audiência pública na Aleac”, disse.

“O que eu disse: quando um agente da segurança declara que o presídio que cuida é dominado por facções, isso demonstra que ele fraquejou e se ajoelhou ao poder do crime organizado. Ou seja, recebe em dia salário do Estado para cuidar do povo, mas não cumpre a função para a qual fora designado”, completou.

VEJA VÍDEO:

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