A literatura é uma das maneiras mais antigas de se expressar e contar histórias, e mesmo que se diga que as gerações mais novas estejam lendo cada vez menos, ela não deixou de produzir seus próprios materiais como meio de expressão.
A data de 23 de abril é conhecida como o Dia Mundial do Livro e em comemoração a data a ContilNet vem apresentar uma nova geração de escritores acreanos, que já contam com livros publicados.
Luísa Vitória Leão Timmerman, de 22 anos, também faz parte da nova geração de escritores do estado, sendo integrante da atual diretoria da Academia Juvenil Acreana de Letras (Ajal), publicando o livro “Atalho dos Sonhos” em 2019, no formato de e-book.
Anos depois, em 2021, pode realizar o lançamento físico da obra, que se trata de “um romance adolescente que conta a história de uma menina que vive no mundo real e no mundo dos sonhos, enfrentando diversos dilemas e sem saber diferenciar a realidade da fantasia”, como descreve a própria autora.
A garota ainda estava no ensino médio quando começou a trabalhar no projeto, com grande incentivo de um professor do Instituto Federal do Acre (Ifac). “Foi possível com a ajuda do meu professor, que me incentivou a escrever o livro e a partir disso comecei a desenvolver a história, ele também foi quem me forneceu as artes utilizadas no livro”.
A escritora ainda fala sobre a importância do ato de escrever para ela. “Nos permite vivenciar o texto em cada detalhe, sendo nossa maior forma de comunicação com o mundo, ela é descrever com mais ricos detalhes o mundo, tanto o real como o imaginário, é uma arte com palavras que dança entre as linhas”.
Outro jovem que compõem os novos escritores é Luiz Moraes, de 22 anos, e diz que a escrita é para ele um ato político e de liberdade. O autor já conta com dois livros publicados, sendo o mais recente deles “Visceral”.
“É uma expressão sincera e apaixonada do que é ser humano. Por meio da poesia, convido os leitores a mergulharem junto comigo nas emoções brutais, nos desafios insondáveis e nas alegrias efêmeras que compõem nossa jornada terrena”, conta ele sobre as sensações esperadas em seu segundo livro.
Ele, que também é advogado, comentou também sobre como é lidar com as palavras em suas duas facetas profissionais e as diferenças que vê entre elas. “Trilho os caminhos do direito e das letras. Como advogado, busco a justiça nos intrincados labirintos das leis, enquanto escritor, me aventuro nos infinitos horizontes da imaginação”, explica.
Ambos os escritores são membros da Academia Juvenil Acreana de Letra (Ajal), e afirmam que a atuação da instituição foi muito importante para eles, assim como para os novos escritores, que podem ter apoio e se desenvolverem em conjunto com outros jovens artistas.