Em depoimento à polícia, o motorista do Porsche negou ter bebido ou fugido do local. Admitiu, no entanto, que dirigia “um pouco acima do limite” de velocidade para a via, que é de 50 km/h. A namorada de Fernando foi ouvida nesta semana pela polícia e confirmou a versão dele.
Justiça negou dois pedidos de prisão
A polícia já pediu duas vezes a prisão de Fernando à Justiça, que negou os pedidos. O empresário responde aos crimes em liberdade, mas foi obrigado pela Justiça a entregar o passaporte à Polícia Federal (PF) e pagar uma fiança de R$ 500 mil. Além disso, teve a carteira de motorista suspensa provisoriamente.
A defesa de Fernando alega que o acidente foi uma “fatalidade”. Procurada nesta quinta para comentar os depoimentos de Marcus e da namorada dele, a advogada Carine Acardo Garcia respondeu que “nos parece que a informação foi de que ingeriram drinque muitas horas antes do acidente”.
A Corregedoria da Polícia Militar (PM) investiga se os policiais militares falharam no atendimento da ocorrência por não terem feito o teste do bafômetro em Fernando. Sem o exame, não foi possível saber se o motorista do Porsche havia bebido.
A mãe do empresário também prestou depoimento e afirmou que os policiais militares tinham liberado seu filho do local do acidente para ir a um hospital. Mas a mulher não o levou para lá alegando que estava sendo ameaçada pelas redes sociais por causa do acidente causado pelo filho.
“Um sentimento de injustiça gigantesco dentro de mim”, escreveu em seu Instagram, Luam Silva, filho do motorista por aplicativo Ornaldo, morto no acidente.