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Enfermeira morta após perseguição foi vítima de homicídio doloso, diz MPAC; PMs podem ir a Júri

Por Tião Maia, ContilNet

A enfermeira Gessica Melo Monteiro, morta aos 32 anos de idade, em dezembro de 2023, durante uma perseguição policial na BR-317, no município de Capixaba, foi morta num homicídio doloso – quando há intenção de matar. A conclusão é de um procedimento de investigação criminal do Ministério Público do Acre (MPAC), divulgado nesta segunda-feira (1).

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Géssica tinha 32 anos/Foto: Reprodução

A investigação também apontou uma série de irregularidades da guarnição da Polícia Militar para ocultar a ocorrência do crime. A enfermeira foi morta com dois tiros, que a alvejaram no pulmão e no coração.

O crime ocorreu, de acordo com a Polícia Militar, após a enfermeira, que dirigia um carro de passeio, não ter obedecido uma ordem policial de parada. Além disso, ela teria imprimido maior velocidade ao veículo, o que ensejou a perseguição policial através de uma viatura.

O acidente aconteceu na BR-317/Foto: ContilNet

De dentro da viatura, os policiais fizeram os disparos que atingiram a vítima de forma mortal. Após isso, segundo o MPAC, os policiais forjaram um falso confronto da mulher com a polícia, sendo depois constatado que ela estava desarmada, não portava produtos ilegais e que fugiu do cerco policial por medo.

Caso a Justiça aceite a tese do MPAC, os dois policiais acusados, que estão detidos e têm suas identidades preservadas, serão levados à Juri Popular. A data ainda não foi marcada.

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