O coletivo artístico Errantes, criado para reunir alunos artistas da Universidade Federal do Acre (Ufac) e atualmente com 9 membros, realizará a exposição e ocupação “URBANOMARGINAL” na Galeria Juvenal Antunes, no calçadão Gameleira.
A vernissage, inauguração da exposição, será no dia 9 de maio às 19h, e a exposição se extenderá entre os dias 10 de maio a 10 de julho. As visitações podem ser feitas das 7h às 14h, e nos feriados e finais de semana, a galeria abrirá das 16h às 20h.
Obras a serem expostas pelo coletivo Errantes na exposição são dos artistas Diego Fontenele, João Victor, José Lucas da Costa e Jhônatas Nathan.
A ocupação deste espaço significa um um grande passo para a carreira dos artistas membros do coletivo, que comumente realizam exposições combinadas na Ufac ou amostras de artes durante as semanas acadêmica, poderão agora atingir um público maior e dar continuidade na carreira artística.
“Pretendemos alcançar todos os públicos, mas o público-alvo desde o início desse projeto são os alunos, principalmente os da rede pública. O objetivo é mostrar que todos são capazes de evoluir e dar continuidade aos próprios trabalhos artísticos, e mostrar que também fomos alunos de escola pública e hoje estamos aqui, na universidade, prestes a graduar e sem abandonar nossas aptidões, com as nossas exposições artísticas dando certo”, comenta Jhonatas da Costa, membro do coletivo.
As artes do coletivo são, por sua maioria, feitas a partir de material reaproveitado, e os membros do coletivo são um grupo respeitado porque trabalham e produzem muito para seus resultados positivos. Ao todo, são cinco artistas, dois curadores e editores, um do educativo e um da comunicação e marketing.
“A arte sempre foi um ambiente de muita disputa, e pessoas de baixa renda não tem acesso a materiais e recursos. Estamos ocupando um espaço que muitas pessoas acreditam que não é nosso, mas a gente está aqui. Vamos realizar a exposição do nosso próprio trabalho, e isso é muito gratificante”, diz Jhônatas.
“Com o coletivo e com as oportunidades que tem aparecido, a visão de sua família até muda, mas ainda há muita descrença. É importante que as pessoas apreciem e participem, mostrando que trabalhar da arte é um trabalho digno”, conta Diego, membro do coletivo.