Além da facilitação e promoção de organização criminosa por agentes penitenciários, falhas na infraestrutura – como a localização das salas com armamento bélico – foram apontadas como possíveis causas do começo de rebelião no presídio Antônio Amaro em Rio Branco. A informação foi dada em coletiva à imprensa, na Polícia Civil, nesta sexta-feira (05).
VEJA MAIS: Em operação, funcionário é preso suspeito de contribuir em rebelião em presídio no Acre
O secretário adjunto, Evandro Bezerra, afirmou que mesmo que o foco da operação seja na conduta dos agentes na facilitação dos agentes penitenciários na organização criminosa do evento, esta hipótese não é descartada.
“Executamos [Polícia Civil e Iapen] duas revistas na unidade. Inclusive, danificando as celas”, afirmou Roberth Alencar, delegado-geral da Polícia Civil do Acre.
Além disso, as autoridades garantem que não há uma previsão para encerramento das investigações, embora, agora com os novos encaminhamentos, seja possível declarar melhor as causas para o evento trágico que aconteceu em julho de 2023.