Os preços dos medicamentos no país estão em média mais caros 4,5 por cento desde o último domingo (31). O reajuste foi autorizado pelo governo federal, por meio da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (CMED).
Mesmo assim, o governo federal vem insistindo que este é o menor valor concedido desde o ano de 2020. O governo também defende que o reajuste não deve ser automático e que é apenas a sinalização de um teto para o aumento.
A recomposição anual de preços é definida pelo governo com base no índice geral de preços. Segundo o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos), a concorrência entre as empresas ajuda a regular os preços, já que o mesmo princípio ativo é vendido por vários fabricantes e lojistas.
Para o consumidor, o ideal é pesquisar, comparar e antecipar as compras, reomenda o Sindusfarma. Confira as dicas do diretor e fundador da CliqueFarma, Angelo Miguel Alves:
- pesquise preços: compare os preços de diferentes farmácias locais e online, que podem oferecer descontos específicos para determinados medicamentos;
- compre em quantidade: verifique se há descontos ao adquirir em quantidades maiores remédios de uso contínuo;
- avalie comprar online: compras pela internet podem ser mais práticas e econômicas;
- busque por genéricos e marcas alternativas: antes de optar por medicamentos mais baratos ou genéricos, entretanto, consulte seu médico ou farmacêutico. Eles podem fornecer orientações sobre opções mais econômicas e adequadas tratamento.