“É sempre frustrante quando não se dá aos visitantes a melhor recepção possível, e esse é o caso da Mona Lisa”, afirmou Laurence, acrescentando que o Louvre está discutindo com o Ministério da Cultura francês alternativas para solucionar o problema.
Ela acrescentou que, a cada dia, “80% dos visitantes do Louvre, ou seja, mais de 20 mil pessoas, veem a Mona Lisa” e se fotografam diante dela com seus celulares. Em 2023, o museu recebeu quase nove milhões de visitantes.
A Mona Lisa está atualmente instalada na “Salle des États” (“Sala dos Estados”) do Louvre, a maior do museu, mas a obra-prima de Da Vinci não está sozinha. É acompanhada por quadros de mestres venezianos do século XVI e da maior pintura do Louvre, As Bodas de Caná, de Paolo Veronese.
O museu limita o número de visitantes a 30 mil no máximo por dia, medida que será mantida durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris, informou Laurence, segundo a agência AFP.
Alvo de protesto
Além da atenção maciça de turistas, a pintura tornou-se alvo de vandalismo e de protestos de ativistas. Em janeiro, duas mulheres do grupo Riposte Alimentaire (Retaliação Alimentar) atiraram sopa na caixa de vidro que protege a obra. O grupo afirma atuar a favor de medidas que evitem alterações climáticas e em benefício da agricultura sustentável.
Em maio de 2022, noutro episódio, o quadro foi atacado por uma torta jogada por um homem usando uma peruca de mulher e ocupando uma cadeira de rodas.