Segundo dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) do Ministério da Saúde, 26,3% dos adolescentes acreanos estão na faixa do sobrepeso. Desses, 9% já são obesos. Ainda conforme o Novo Atlas Mundial da Obesidade 2024, uma em cada três crianças no Brasil têm sobrepeso.
De acordo o Atlas Mundial da Obesidade 2024, a faixa etária mais impactada é dos 5 aos 19 anos no mundo inteiro. O estudo indica que países em crescimento econômico aumentam a prevalência de excesso de peso, embora de uma forma mais devagar.
Como dito pelo Ministério da Saúde, as metas do Plano de Ações guiarão as áreas por uma década, visando pontos de conexão entre as esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Por meio dessa iniciativa, recursos para a fomentação técnica de diversas áreas como Atenção Primária à Saúde, Atenção Especializada, Ciência e Tecnologia e Gestão do Trabalho e Educação serão distribuídos.
Ações de combate
Como foi divulgado pela agência Brasil61, estes conteúdos estão no “Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2021-2030”. Entre as metas, estão: reduzir em 1/3 a mortalidade prematura (30-69 anos) por DCNT; deter o crescimento da obesidade na população adulta e reduzir em 2% a obesidade em crianças.
O médico pós-graduado em nutrologia Yure Elias, entrevistado para a reportagem afirma que:
“Contrariar a diretriz de que uma alimentação saudável para crianças, principalmente nos primeiros anos de vida, pode provocar danos a longo prazo na saúde dos pequenos, é contribuir para que as taxas de obesidade e doenças consequentes desse quadro aumentem.