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Petecão deve tentar convencer Gladson a fazer aliança com Marcus e unir MDB, PP e PSD

Por Matheus Mello, ContilNet

O senador Sérgio Petecão vive um impasse: apoiar Alysson Bestene, caso a candidatura dele a prefeito de Rio Branco pelo Progressistas decole ou sentar com o MDB e fazer uma aliança em prol da candidatura de Marcus Alexandre. Porém, uma fonte ligada ao PSD disse à coluna que o senador achou uma solução para o dilema. Ele deverá tentar unir os dois candidatos em uma chapa para disputar as eleições deste ano. Petecão deve conversar sobre o assunto com o governador Gladson Cameli, que preside o Progressistas no Acre. Os dois têm uma reunião marcada para este final de semana, quando o governador retorna de agendas institucionais em Brasília. Após a conversa, o senador deve anunciar a decisão.

Gladson ao lado do senador Sérgio Petecão/Foto: Reprodução

Melhor cenário

Uma união entre Alysson e Marcus é o cenário ideal para o senador Sérgio Petecão, que aguarda uma decisão do Progressistas sobre a candidatura de Alysson Bestene. O secretário teve o nome questionado na cúpula do partido e atrasou as decisões políticas na sigla. A demora incomodou Petecão, que decidiu mexer os pauzinhos por conta própria.

Veremos!

Falando em MDB, o deputado estadual Tanizio Sá disse que a chapa em Rio Branco já tem 8 partidos aliados em prol da candidatura de Marcus Alexandre. Veremos!

Imagina a cena

Se a aliança entre Marcus e Alysson realmente se concretizar, testemunharemos uma das cenas mais fortes na política acreana dos últimos anos: Gladson, Petecão, Jorge Viana, Flaviano Melo, Jenilson Leite e Edvaldo Magalhães no mesmo palanque.

Nova Frente Popular?

Fora que será a coligação com o maior número de partidos aliados nas eleições deste ano. Nunca se viu uma chapa com tantas siglas. Poderá ter, no mínimo, 10 partidos. Última vez que isso aconteceu foi no auge da Frente Popular, nas campanhas de Raimundo Angelim e Marcus Alexandre.

Vai segurar o anúncio

Quem conhece sabe que Gladson e o Progressistas vão esperar até o último minuto para tomar a decisão sobre a candidatura de Alysson. Essa demora deve prejudicar ainda mais a pré-candidatura do secretário, que já anda fragilizada.

Uma incógnita

Até porque ninguém sabe o que se passa na cabeça de Gladson Cameli. Basta lembrar da campanha de 2022. A decisão da composição da chapa da disputa da reeleição do governador só foi decidida minutos antes da convenção partidária do Progressistas. Quem imaginava que Ney Amorim seria o candidato a senador? Ou que Mailza iria compor como vice-governadora. Gostando ou não, Petecão vai ter que esperar Gladson decidir sozinho e falar a decisão na hora que ele bem entender!

Tudo calmo, por enquanto

Ao que tudo indica a relação entre Socorro Neri e o governador se acalmou. Nos muros do Progressistas o que se ouvia era que a deputada teve carta branca para montar as candidaturas às Prefeituras do interior e não gostou de ter sido contrariada em Brasiléia. Porém, a deputada decidiu não bater de frente com Gladson e seguir o trabalho na articulação dessas candidaturas em outros municípios.

Nuvem negra

Porém, dependendo das decisões de Gladson em relação a disputa na capital, Socorro Neri já tem uma resposta na ponta da língua, que pode azedar de vez a relação entre eles.

Lado a lado com o inimigo

Uma das maiores pedras no sapato do prefeito Tião Bocalom na Câmara Municipal de Rio Branco, o vereador Fábio Araújo, deixou o PDT e se filiou ao MDB, ao lado de Marcus Alexandre. Se eleito, dependendo dos resultados, vai ser líder da Oposição ou líder do prefeito na Casa. Perdido no parlamento que não vai ficar!

Reviravolta

Agora vale destacar uma reviravolta na Câmara dos Vereadores: a atual líder da Oposição na Casa, vereadora Elzinha Mendonça vai deixar o PSB e se filiar no partido em que o atual prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, foi eleito em 2020: o Progressistas. O convite partiu da deputada federal Socorro Neri, presidente municipal do partido e uma das madrinhas de Elzinha.

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