Uma reunião realizada na noite desta quinta-feira (11) na sede da Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) reuniu ministros do Governo Lula e prefeitos dos municípios afetados pelas recentes enchentes no Acre. Durante a reunião, os gestores discutiram estratégias e ações emergenciais para a reconstrução e o auxílio às áreas devastadas.
O encontro contou com a presença do Ministro do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, do Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, além de 17 prefeitos acrianos.
Entre os prefeitos presentes estavam Fernanda Hassem, de Brasiléia, e Tião Bocalom, de Rio Branco, que compartilharam os desafios enfrentados por seus municípios e as demandas urgentes por apoio federal. A reunião teve como foco principal anunciar novos programas de assistência e a liberação de recursos adicionais para os municípios severamente afetados pelas enchentes deste ano.
A prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, fez um relato emocionado sobre a situação de sua cidade, destacando o isolamento de comunidades e a destruição de infraestrutura tanto urbana quanto rural. “Nossa cidade enfrentou um colapso, com 16 prédios públicos severamente afetados e quase um mês sem poder oferecer serviços essenciais. Estamos diante de uma situação onde a recorrência das enchentes nos obriga a repensar a ocupação do solo urbano, buscando soluções permanentes para evitar futuras catástrofes,” disse Hassem.
Tião Bocalom, prefeito de Rio Branco, ressaltou a importância da coordenação com o governo federal para a efetivação das medidas de reconstrução. “A presença dos ministros é vital para alinharmos os planos de cada município com as políticas nacionais. Estamos num momento de reconstrução que inclui desde habitação até o apoio ao pequeno produtor rural, e essa interação nos permite adequar nossas necessidades ao suporte que o governo pode oferecer,” explicou Bocalom.
Durante o encontro, os ministros apresentaram os planos de ação do governo, que incluem desde a reconstrução de infraestruturas básicas até medidas de longo prazo para mitigação de riscos em áreas frequentemente afetadas por enchentes. Também foi destacada a necessidade de uma rápida resposta do governo para manter a declaração de situação de emergência ativa, essencial para a continuidade dos auxílios emergenciais e reconstrução das áreas atingidas.