Quem acompanha a Coluna Claudia Meireles há algum tempo certamente já leu alguma notícia a respeito da princesa Charlene. Entretanto, os leitores que chegaram recentemente podem não conhecer a história de vida da esposa do príncipe Albert, chefe de Estado de Mônaco.
De acordo com a imprensa, o casamento das altezas é “pura fachada” e, com o desejo da ex-nadadora de se divorciar, coube ao príncipe propor um pacto milionário para manter o matrimônio.
Segundo o ex-contador do casal real Claude Palermo, Charlene, de 46 anos, recebe anualmente uma mesada de 1,3 milhão de euros para continuar casada com Albert.
O valor corresponde a R$ 7,14 milhões. O trato prevê que a princesa apareça ao lado do marido em solenidades. Mesmo com o acordo, a ex-nadadora em algumas ocasiões oficiais não dá às caras, motivo para a imprensa especular ou cravar a separação dos dois.
Descrita pela mídia como a “princesa triste” por não sorrir em aparições públicas, Charlene costuma gastar a fortuna com roupas, sapatos e tratamentos estéticos, conforme publicou o jornal francês Le Monde.
Nascida no Zimbábue e tendo crescido na África do Sul, ela envia mesada aos familiares e busca manter casas de veraneio para quando visitar o continente.
Outra mordomia desfrutada pela alteza é ter um personal chef. O profissional ganha 250 euros por dia, ou seja, R$ 1,3 mil.
Do casamento com Albert, Charlene teve dois filhos, os gêmeos Jacques e Gabriella, de 9 anos. Em 2023, o portal português Flash! divulgou em uma reportagem que as crianças são resultado de uma fertilização in vitro.
“Uma relação distante e sem qualquer tipo de intimidade. Diz-se que o casal real nunca partilhou a mesma cama nem mesmo na lua de mel”, publicou o tabloide. Eles selaram a união matrimonial em 2011, e a ex-nadadora assinou um contrato com cláusulas importantes.
O que era para ser o dia mais feliz da vida de Charlene virou um tremendo pesadelo. Ao longo do casamento, ela não parou de chorar. O motivo das lágrimas? As fugas sem sucesso.
Segundo relatos, a ex-nadadora tentou fugir de Mônaco várias vezes antes do enlace, entretanto, foi impedida. A terceira suposta tentativa ocorreu dois dias antes da cerimônia.
Pascal Le Segretain/SC Pool – Corbis/Getty Images
Os recém-casados passaram a noite de núpcias em quartos separados. Eles também se afastaram durante a lua de mel, já que cada um ficou em um hotel.
Vida antes da realeza
Antes de integrar a realeza de Mônaco, a então nadadora representou a África do Sul nas Olimpíadas de Sidney, na Austrália, em 2000. Ela deu as primeiras braçadas aos 3 anos.
Charlene conheceu o príncipe Albert em uma competição do esporte. Em 2022, a princesa enfrentou uma infecção debilitante que abrangeu ouvido, nariz e garganta.
Na ocasião, precisou passar por operações e, em uma das cirurgias, quase morreu.
Ativista, Charlene comanda uma fundação homônima, focada em salvar vidas. Com a iniciativa, ela visa “desenvolver a educação das crianças por meio dos valores do esporte”.
Outra causa que a princesa adotou e não mede esforços para apoiar envolve a proteção de espécies selvagens ameaçadas de extinção, a exemplo do rinoceronte africano.